segunda-feira, 28 de novembro de 2011

DEU NO CORREIO: MULTINACIONAIS LIDERAM NOVA CORRIDA DO OURO


Publicado no dia 31 de maio de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
DEU NO CORREIO: MULTINACIONAIS LIDERAM NOVA CORRIDA DO OURO
O jornalista Deco Bancillon publicou  matéria especial no jornal " Correio Brasiliense" na edição de ontem, domingo, 30/05, sobre um novo cenário econômico brasileiro  motivado pela alta do preço do ouro que vem viabilizando a exploração de jazidas que não eram viáveis economicamente. Uma série de reportagens que continuará seendo publicadas por toda esta  semana  mostrará como a valorização do metal está atraindo  empresas estrangeiras, que, desde 2008, têm aumentado — e muito — o capital investido na exploração de ouro no Brasil.
Alta de preços do ouro viabiliza a exploração de jazidas que não eram viáveis economicamente

ela qual o mineral é negociado nos mercados internacionais, salte dos atuais US$ 1.250 para US$ 2 mil até o fim do ano —, jazidas que antes se mostravam inviáveis para a exploração tornaram-se sinônimos de lucros.No Brasil, repetindo o histórico de todos os ciclos do ouro, a atual corrida está sendo encabeçada pelas multinacionais. “De um tempo para cá, as grandes empresas do mundo têm comprado minas importantes no Brasil, e, com isso, liderado o nosso mercado. É um movimento que deve se fortalecer ainda mais no contexto de valorização mais forte do ouro nos mercados internacionais”, diz o gerente de dados econômicos do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Antônio Lannes. A maior parte do ouro extraído no país é exportada.

Levantamento do instituto mostra que, nos próximos quatro anos, as companhias estrangeiras que atuam no Brasil investirão US$ 1,7 bilhão na ampliação e na modernização de suas operações. Em muitos casos, o dinheiro será usado como parte em acordos firmados com subsidiárias brasileiras e com entidades civis de trabalhadores de garimpo, como é o caso da associação costurada entre a canadense Colossus Minerals e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp).

Pelo contrato, a multinacional bancará os investimentos em maquinários e em tecnologia para reativar aquele que foi o maior garimpo a céu aberto do mundo. Em contrapartida, terá direito a 75% do ouro explorado. Os 45 mil garimpeiros cooperados ficarão com os 25% restantes do metal extraído. Uma conta feita pelos próprios trabalhadores indica que cada um deverá receber salário mensal de R$ 1 mil enquanto durar a exploração.

A partir deste domingo e ao longo dos próximos dias, o Correio mostrará uma série de reportagens sobre o mercado do ouro no Brasil. Além de revelar o dia a dia de algumas das minas mais importantes do país, destrinchará os meandros das operações com ouro no mercado financeiro. Traçará, também, uma radiografia do uso cada vez mais disseminado do metal — de cosméticos a medicina. Nas joalherias, com o poder de compra cada vez maior do brasileiro e o crédito farto, as vendas não param de crescer.

O fato de o grama do ouro ter registrado valorização no Brasil de 586,3% desde 1999 — a maior parte dessa alta, nos últimos três anos — incitou um debate entre os analistas: estará o mundo diante uma nova bolha especulativa? Para o economista Keyler Carvalho Rocha, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor de Mercado de Capitais do Banco Central, a tendência é de que a cotação do metal despenque assim que as turbulências externas cessarem, empurrando, ladeira abaixo, os investidores que especulam com a commodity (mercadoria com cotação internacional).

“Ouro é investimento que não rende juros nem dividendos. É preciso ficar claro que ninguém pode aplicar em um ativo que, por um longo tempo, só resultou em prejuízos. Uma hora a bolha vai estourar”, diz. Nas suas contas, o movimento de valorização do minério começou, gradualmente, a partir da crise de 2001, com os atentados ao World Trade Center, em Nova York. O medo de que a guerra ao terror declarada pelos Estados Unidos pusesse em xeque a segurança do mundo fez com que os investidores — e os Bancos Centrais — passassem a aumentar suas posições em ouro.

Esse movimento, acrescenta o economista Maurício Molan, do Banco Santander, ganhou força com a política de juros baixos adotada pelo governo norte-americano, para estimular o consumo a fim de evitar uma recessão prolongada. “Sempre que se tem dinheiro barato por muito tempo, corre-se um risco sério de geração de bolhas. E pelo que estamos vendo agora, é possível que o ouro seja uma nova bolha.”

Famílias endividadas
Em abril de 2002, a onça troy oscilou em torno de US$ 300 e permaneceu acima desse patamar desde então. “Foi quando se deu início a uma nova sequência de altas, que culminou com os US$ 840 a onça, em novembro de 2007, voltando aos patamares recordes atingidos no início dos anos 1980”, escreveu o geólogo e economista Mariano Laio de Oliveira no estudo Ouro, publicado em dezembro de 2009 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Ao Correio, ele diz que a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, e o aprofundamento da crise fiscal na Zona do Euro, este ano, jogaram mais lenha na fogueira.

Para ele, o ouro está tão valorizado que já começa a interferir na vida de pessoas normais, que nada têm a ver com o vaivém do mercado. Na Índia, por exemplo, famílias têm se desfeito por conta da valorização excessiva do minério. “Pela tradição indiana, a família da noiva tem de que pagar o dote (prêmio em ouro) à família do noivo. Com a alta do metal, muitos pais de noivas têm se endividado de forma descontrolada”, observa.

Apesar disso, os indianos continuam demandando bastante ouro. Relatório publicado em maio deste ano pelo Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês), mostra que o consumo do metal naquele país cresceu 698% no primeiro quadrimestre de 2010, chegando a 193,5 toneladas. Tamanho apet

Publicado no dia 31 de maio de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
DNPM LIBERA ALVARA DE PESQUISA PARA COOPERSERRADO
O prete da Cooperserrado, Manoel Rosa, irá receber no próximo dia 22 de junho durante a visita do presidente da Republica Luis Inácio Lula da Silva a Serra Pelada , o alvará de pesquisas  requerida por sua cooperativa  referente a uma área de 747 hectares  no município de Palestina no Pará. O documento será entregue pelas mãos do senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O alvará 552/2009 terá validade de três anos. Já na próxima semana a empresa Geobrasil  que fez parceria  com a Cooperserrado  no inicio do ano passado  irá  colocar duas sondas  para o inicio das pesquisas geológicas. O dirigente da Cooperserrado  disse  que alem dessa área na Palestina a cooperativa  deverá obter nos próximos dois meses  mais 600 hectares  de uma área que antes pertencia a Vale e que encontra  disponível no distrito mineiro de Serra Pelada.

Publicado no dia 29 de maio de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
COOMIC INAUGURA POSTO DE ATENDIMENTO

Por Anderson Sousa
Secom/Coomic

Com o objetivo de otimizar a comunicação e os serviços da Cooperativa Mista do Garimpo da Cutia – COOMIC, como também facilitar a vida dos garimpeiros sócios da cooperativa, foi inaugurado na ultima terça-feira , a primeira agência de atendimento da cooperativa. O   espaço fica localizado na Av. Pará 140, no centro da cidade. O evento contou com presença da vice-prefeita de Curionópolis, Iraídes Campos, do presidente da Câmara Municipal João do Patrocínio, da vereadora do município professora Nilde, Sec. Meio Ambiente José Cavalcante, o presidente da ACIC  Adalto Santos, José Sobrinho vice-presidente da Coomigasp, e representante da Colossus, Adonei Aguiar,  além de sócios e convidados especiais. Para o chefe do legislativo de Curionópolis, a criação do posto de atendimento da cooperativa em Curionópolis, marca um novo tempo para os moradores e garimpeiros sócios da Coomic.

Dentre  as autoridades presentes que fizeram uso da palavra, o discurso mais aplaudido da manhã foi da vice-prefeita, Iraídes Campos que também é jornalista e garimpeira, fez questão de cumprimentar  Raimundinho pela iniciativa. Segundo ela a cidade de Curionópolis vive um novo tempo, “Parabéns presidente, esta porta aberta em nossa cidade é mais uma prova de que estamos no caminho certo e vem ampliar ainda mais o momento de festa constante que vive nosso povo. Enquanto houver transparência o Governo do Trabalho, na pessoa do prefeito Wenderson Chamon, estará sempre disposto a apoiar toda e qualquer iniciativa que venha beneficiar a classe garimpeira, especialmente os que residem em nosso municipio”, concluiu.

Raimundo Lopes ao fazer uso da palavra falou especificamente sobre a gestão implementada dentro da cooperativa, informou sobre as ações que vem desenvolvendo na capital paraense. Ele  explicou  a importância do novo posto de atendimento em Curionópolis e  anunciou que a Coomic  avança de forma célere no sentido de fechar uma parceria seria e solida. “Ao assumir a presidência da Coomic, implantamos de imediato a nossa forma de trabalho, pautada no dinamismo, na seriedade e responsabilidade. Essa forma dinâmica de nossa diretoria nos possibilitou grandes conquistas que resultou no recebimento de nossa tão sonhada PLG”, destacou Raimundo  Lopes.

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