Publicado no dia 11 de outubro de 2010 às 0:00
por Toni Duarte.
FALTA QUASE TUDO PARA QUE A COOMIGASP SE TORNE
UMA GRANDE COOPERATIVA
Enquanto
a Colossus contrata a consultoria da Mincom Ellipse para a Gestão Empresarial
de Ativos e o Planejamento de Recursos Empresariais a fim de otimizar a
eficiência operacional durante a etapa exploratória do projeto em Serra
Pelada, a sua parceira Coomigasp continua sem dar um único passo para modernizar
a sua administração. A cooperativa ainda funciona como se não fosse parte de
um grande negocio que irá se movimentar a partir de novembro de 2011
com a prospecção do ouro da mina de Serra Pelada.
Quem vai a Curionópolis ou mesmo em Serra Pelada se deparar com o alto contraste de diferenças entre a cooperativa e a sua parceira. A Colossus se modela em uma gestão administrativa com cara de empresa grande e organizada. Já a Coomigasp com seu velho barracão de tabuas caindo aos pedaços e o seu imobiliário deteriorado pelo tempo revela a falta de uma organização administrativa que possa oferecer uma solução que ajude a cooperativa no seu avanço para um desenvolvimento pleno e a cumprir com o seu objetivo de chegar a ser igual ou próximo a sua parceira Colossus. E não é por falta de cobrança que ao longo do tempo as lideranças garimpeiras vem fazendo sobre essa necessidade da modernização administrativa da Coomigasp. Lamentavelmente a cooperativa continua sofrendo de miopia administrativa e ainda não se deu conta que precisa se modificar se quiser falar na mesma linguagem daqueles que já estão na estrada do mundo da mineração mecanizada sob pena de ser colocada para traz. Afinal, o bom negócio é aquele que tem o olho do dono. O fato é que a diretoria da Coomigasp não se modela, não pede ajuda e nem dar bolas para as vozes que surgem da sua sociedade. Acham que estão certos. Na há uma estrutura orgânica e nem faz o que já deveria ter feito, contratando empresas especializadas para modernizar o seu processo de gestão. Ninguém sabe qual vai ser o ganho do garimpeiro na SPCDM e qual será a forma aplicada.Até agora não se tem conhecimento de algum estudo encomendado neste sentido. Não há um acompanhamento abalizado por parte da cooperativa no que diz respeito aos relatórios referentes ao processo de sondagens geológicas que só poderá ser entendido por gente especializada na área. Ninguém sabe quanto temos e qual é o tamanho deposito mineral hoje existente já que o ultimo relatório de 52 toneladas data do ano passado. O diretor de produção, cuja função é fazer isso, com todo respeito ao companheiro Ze Raimundo, não tem conhecimento de causa. Ninguém na Coomigasp tem algum conhecimento em auditoria que possa realmente saber com precisão qual é o capital social da cooperativa e se ele está de acordo com o quadro social da entidade. Houve aumento desse quadro, em quanto? e porque? São perguntas a espera de respostas. Com todo respeito ao companheiro advogado Jairo Leite, mas ele não tem nenhuma especialização em auditoria administrativa cuja área definitivamente não é a sua praia. Daí chegou a hora da sociedade começar a exigir de Gesse Simão mais eficiência no comando da cooperativa. O que todos esperam de um presidente é que ele seja mais administrador e que marque mais presença no cargo para o qual foi o escolhido.A Coomigasp definitivamente não pode continuar carregando uma penca de diretores ociosos e improdutivos. |
Publicado no dia 9 de outubro de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
MINA DE SERRA PELADA IMPRESSIONA CORRESPONDENTES
INTERNACIONAIS
Roberto
Cattani, presidente da ANSA - Associação dos Correspondentes Estrangeiros no
Brasil, bem como todos os componentes da caravana, composta por Thomas Milz
(ARD - Alemanha), Katia Bortoluzzi (La Stampa - Itália), Alexandre Rocha
(Brazil-Arab News Agency - ANBA), Ricardo Panessa (Auto Bild/La Tercera -
Chile), ficaram impressionados com o que viram em Serra Pelada. Cattani
contou que visitou o local ainda em 1989 quando a realidade era outra
totalmente diferente.
A viagem, segundo ele, tem como objetivo trazer os correspondentes estrangeiros a conhecerem os lugares mais jornalisticamente quentes da Amazônia. “Até aqui fizemos pouco mais de mil quilômetros do trecho a ser percorrido, que é de aproximadamente seis mil. Estamos procurando ver de perto aquilo que só conhecemos pelas notícias”, afirmou Cattani, enfatizando que no trajeto tem encontrado pessoas e visto a situação de perto, além de conhecer vários pontos da Amazônia e citou, entre eles, a mina de Carajás, as siderúrgicas de Marabá, as instalações da Hidrelétrica de Belo Monte em Anapú, a transamazônica no trajeto Marabá a Itaituba. Já em Mato Grosso visitarão os garimpos de Novo Progresso e em Alta Floresta uma reserva particular, uma das mais importantes do Brasil. ;o. A Colossus acompanhou a visita e explicou o andamento da obra que já conta com os primeiros 42,5 metros de túnel perfurado. A obra terá seu ritmo acelerado com a chegada de duas máquinas de mineração contínua Road Headers, mais conhecidas como “tatus”, (um equipamento avaliado em pelo menos $ 1,8 milhoes (um milhão e oitocentos mil dólares) que chegam a perfurar diariamente de 12 a 20 metros de galerias de 30m². O coração da mina será alcançado a cerca de 400 metros de profundidade e praticamente por baixo da antiga cava do garimpo que tinha exploração manual na década de 80, mas a exploração mineral poderá se iniciar em uma profundidade de 180 metros. A previsão de atingir esta profundidade será por volta do mês de setembro do próximo ano, 2011. Tudo foi observado pelos jornalistas que não deixaram passar despercebido o quesito segurança que também foi explicado como prioridade. As paredes do túnel estão todas seguras com o procedimento necessário que garante tanto a segurança dos empregados quanto o rendimento dos trabalhos. Para a Parceria, é o nível de certeza que define o custo de um projeto, e a mina de Serra Pelada tem um custo médio de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) o metro de extensão do túnel, custo que pode aumentar de acordo com as condições do subsolo. Fonte: Agência Bateia |
Publicado no dia 8 de outubro de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
"TERMO DE COMPROMISSO" SERÃ FINALIZADO
NOS PROXIMOS DIAS PELA COOMIGASP
Os
diretores cobraram firme e finalmente o presidente da Coomigasp ,
Gesse Simão caiu na real convocando para os próximos 15
dias uma ampla reunião com o Conselho Deliberativo da cooperativa para
debater e fechar questão em torno do "termo de compromisso"
assumido pela parceria Coomigasp& Colossus junto ao Ministério de Minas e
Energia no dia 4 de maio passado.
Um dos itens mais importantes compactuado entre Coomigasp , Colossu e MME já ocorreu com a realização da assembléia geral realizada em setembro passado a qual ratificou a aprovação da cessão de direitos minerários da cooperativa em favor da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Agora falta resolver os outros itens do termo de compromisso. Alem dos "considerandos" o termo de compromisso foi feito em nove clausulas de ajustamento ao contrato de parceria feito entre a Coomigasp e a Colossus. Ficou compromissado que as partes retificam e se comprometem que não haverá qualquer possibilidade de diluição da participação da Coomigasp na Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral , estando a participação assegurada em 25%, até completa implantação da mina e o encerramento de suas operações. A Colossus se compromete a alterar o item 6.7 do 3º Aditivo e Re-Retificação do Contrato de Parceria para Desenvolvimento de Empreendimento de Mineração, de forma que a participação de 25% da Coomigasp seja livre de qualquer reembolso e pagamento a Colossus pelos investimentos feitos até a implantação da mina pela Colossus em nome da Coomigasp. Excetuada a alteração para promover aumento de capital até o aporte de todos os investimentos feitos pela Colossus para a implantação da mina, qualquer outra alteração no Estatuto Social da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral será deliberada se houver o voto afirmativo de acionistas representando , pelo menos 80% das ações ordinárias. A SPCDM deverá ter a sua contabilidade e suas demonstrações financeiras auditadas por uma das cinco maiores empresas de auditoria do mundo. O termo de compromisso feito no Ministério de Minas e Energia , impõe, ainda, que a Coomigasp poderá a qualquer tempo pedir informações a administração da SPCDM , examinando as suas contas e quaisquer documentos que considerar pertinentes. A SPCDM terá apenas ações ordinárias , salvo se a Coomigasp e a Colossus, de mutuo acordo, dispuserem em sentido contrario. O premio previsto no item 4.2 do 3º Aditivo e Re-radificado do Contrato de Parceria para Desenvolvimento do Empreendimento de Mineração será corrigido de acordo com a flutuação do valor do ouro em um mercado de referencia a ser determinado. Após a implantação da mina e o inicio de seu funcionamento, a SPCDM poderá buscar alternativas para o seu financiamento e para a expansão de suas atividades. Fica compactuado que a Coomigasp e Colossus dará conhecimento ao Ministério de Minas e Energia de todas as alterações do Estatuto da SPE que forem realizadas por seus acionistas. No prazo de 180 dias da publicação no Diário Oficial da União, da Concessão de lavra relativa a área do processo do DNPM 850.425/1990, as partes deverão promover as alterações aqui previstas no Contrato de Parceria para o Desenvolvimento do Empreendimento de Mineração, no Estatuto ou no Acordo de Acionistas , ambos de Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral , conforme o caso. As alterações promovidas deverão ser submetidas aos órgãos deliberativos da Coomigasp e da Colossus. As compromissarias assumem a obrigação de cumprirem com os exatos termos da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e, em especial, com as normas de proteção dos interesses dos acionistas minoritários. O descumprimento das obrigações assumidas no presente Termo de Compromisso importará na cessação da eficácia da Portaria de Lavra . REUNIÃO NERVOSA A reunião da diretoria da Coomigasp ocorrida ontem foi bastante nervosa. Alguns diretores chamaram a atenção do presidente Gesse Simão para deixar a política de lado e cuidar mais da cooperativa de onde esta muito ausente. E estão coberto de razão os diretores. Afinal , Gesse é presidente da Coomigasp que não pode ser vista daqui por diante como uma simples banca de vender bananas. Trata-se de uma cooperativa forte, dona de parte da mineradora Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral que tem como sócia parceira a Colossus Minerals Inc. Alem dos mais Gesse foi escolhido presidente por quase 93% dos garimpeiros para fazer a boa gestão administrativa e para cuidar do patrimônio de todos. A ausência de Gesse dentro da cooperativa é flagrante e sentida por todos. Pouco pára em Curionópolis como pouco acompanha in loco o andamento dos trabalhos de implantação da mina. Está deixando para traz assuntos de tamanha relevância como o dinheiro da Caixa, derrubado dos precatórios fraudulentos, fechamento do quadro social da cooperativa, exploração da montoeira, participação do garimpeiro na SPCDM, etc,etc, e tal. A Coomigasp com o seu imobiliário sucateado até hoje não tem uma sede decente como deveria ter. Por tanto, a dura e firme cobrança dos diretores , ainda que pela primeira vez, serviu para dar um choque no presidente da Coomigasp na tentativa de trazê-lo para o mundo real. Por tanto não custa nada bradar: Porra, acorda Gesse!!!!!!!!!! |
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