Publicado no dia 9 de junho de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
GENTIL JOSÉ COMBATE FRAUDE E PODE SER O PROXIMO
PRESIDENTE DA COOMPRO
Os
quase 6 mil sócios da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros
Proprietários de Catas - COOMPRO, estão decididos a mudar radicalmente
toda a diretoria no próximo dia 25 de julho quando ocorrerão as eleições para
o Conselho Administrativo e do Conselho Fiscal da cooperativa. Motivos, o
conjunto da sociedade tem de sobra para essa tomada de decisão. Há quase três
anos a Coompro tem uma Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) e não
sobe o que fazer. O atual presidente Otacilio Rodrigues da Rocha
que ainda responde a processo criminal por ter invadido a Coomigasp em
junho de 2008 e por ter contribuido a paralisar o processo
de sondagens geológicas não consegue arrumar um parceiro para tocar o projeto
mineral da Coompro. Para tentar se manter no cargo Otacilio promoveu uma
assembleia fradulenta na semana passada . Sem publicação de edital ele
fez mudanças no Estatuto se colocando como presidente vitalicio.
Por conta disso os animos entre os garimpeiros socios da Coompro estão exaltados e já há um grande movimento em torno do nome de Gentil Jose, líder garimpeiro residente no Maranhão para disputar a Presidencia da cooperativa. Gentil já conta com o apoio de todas as lideranças espalhadas nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí e em Brasília. Entidades como a Agasp Brasil, Abasp e Freddigasp vão encampar a campanha em torno do nome de Gentil para presidente. Uma ação já foi impetrada no foro de Curionopolis para anular a assembleia ilegal feita por Otacilio Rodrigues. Nos últimos seis anos de desmandos da atual diretoria encabeçada por Otacilio Rodrigues l empurrou a Coompro para o fundo do buraco. A maioria não paga mensalidade por falta de prestação de contas. “O dinheiro da cooperativa serviu ate agora para promover a baderna contra a Coomigasp e outras ações que não diz respeito a própria Coompro”, acusa Francisco Alves Teixeira, membro do Conselho Fiscal. Ele acusou Otacílio Rocha, Almir Arantes, Zé Xerife e Geraldo Almeida de coagir e impedir que o Conselho Fiscal exerça as sua atividade com independência e exigência da prestação de contas. "Isso tem que mudar. Chegou a chance da sociedade fazer isso se quiser ter uma cooperativa produtiva”, reage Gentil José durante a caminhada que tem feito como candidato a presidência pela cidades do Maranhão e do Tocantins. Para ele não dá mais para ficar de braços cruzados olhando a cooperativa afundar e sem nenhuma perspectiva de futuro apesar de ter uma PLG. “Temos entrado em contato com inúmeros investidores que desejam formar uma parceria com a Coompro, mas lamentavelmente, com essa atual diretoria comanda por Otacilio ninguém quer fazer negocio. Isso é muito ruim para a nossa sociedade”, afirma Gentil. HO É DIA DE APITAÇO NA CAMARA Às 9 horas de hoje um grande numero de garimpeiros volta a se concentrar no plenário 9 a onde funciona a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para mais uma “Quarta do Barulho”. O apitaço promovido pela Agasp Brasil tem o objetivo de pressionar Pepe Vargas (PT-RS) presidente da CFT , a encaminhar ainda hoje o PL 5227/2009 para que seja analisado por outro relator. Desde outubro do ano passado que o projeto de interesses dos garimpeiros de todo o país que tratar da aposentadoria da categoria encontra-se em poder de Pepe Vargas. O deputado Takayama (PSC-PR) deve ser escolhido como relator. |
Publicado no dia 8 de junho de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
SPE SE PREPARA PARA INVESTIR EM SERRA PELADA
ra
Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral criada pelo consocio Coomigasp e
Colossus se prepara para realizar um investimento de R$ 115 milhões na
implantação da mina, cujas obras iniciarão ainda este mês e a expectativa da
produção mineral deve começar dentro de no máximo um ano e meio. A produção
de ouro deverá gerar receita entre R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. Depois da
liberação da Portaria de Lavra obtida pela parceria Coomigasp / Colossus no
mês passado, a SPE está concluindo o projeto executivo de engenharia que visa
por em pratica a implantação da mina.
A
Coomigasp irá organizar um grande seminário direcionado as lideranças
garimpeiras com o objetivo de levar inicialmente aos participantes um
maior volume de informações a respeito da implantação e produção da mina de
Serra Pelada. O seminário que terá como tema “os garimpeiros na era da
mina mecanizada”, contará com a participação de geólogos, engenheiros de
minas, engenheiros ambientalistas e de segurança do trabalho, alem de outros
profissionais da área mineral. A data para ocorrer o seminário cujo local
será em Curionópolis ainda não tem data determinada.
Por outro lado o engenheiro de minas, Luiz Carlos Celaro, deverá ser o diretor geral de desenvolvimento da mina de Serra Pelada. De acordo com informações apuradas pela Agasp Brasil, Luiz Carlos Celaro é formado em engenharia de minas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especializado em Gestão Ambiental pela Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro.
Celaro
tem 35 anos de experiência em engenharia na área da construção e
gestão de minas no Brasil, trabalhou para Vale; foi gerente de
engenharia da Rio Tinto Alcan Inc.Morro do Ouro de Minas e recentemente
supervisionou a construção de Luna Gold Corp Aurizona Gold Mine no município
de Godofredo Viana no Maranhão.
E por falar na Mineração Aurizona, empresa controlada pelo grupo canadense Luna Gold Corp., a empresa deve iniciar ainda este mês a sua fase de testes da produção da mina de ouro do Maranhão.A empresa produzirá 3 mil quilos de ouro por ano (equivalente a 100 mil onças). Os investimentos no projeto somam R$ 100 milhões, entre pesquisas e obras, e gera atualmente 780 empregos diretos e mais de 2.000 indiretos.
O
projeto da Aurizona é composto de uma usina de beneficiamento do mineral, uma
barragem de rejeitos e uma lavra. A usina está em fase final de implantação.
A vidaútil da mina é de 10 anos, mas novas pesquisas apontam para 15
anos. A montagem mecânica da fábrica e a instalação de equipamentos
estão em fase final.
A Aurizona tem uma área de 10 mil hectares (conforme a portaria de lavra, concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral), dos quais 500 hectares são explorados, no momento. A lavra (área de extração) é a céu aberto. O material extraído é levado até a usina de beneficiamento, onde entra em processo de moagem, tratamento químico e fundição do metal. A produção seguirá para uma indústria de refino em São Paulo e, de lá, para o mercado externo. A Luna Gold, sua controladora, além do Maranhão, a companhia está investindo atualmente em uma mina de ouro em Cachoeira do Periá, no Pará. |
Publicado no dia 8 de junho de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
NAO PRECISAMOS DA TUTELA DE POLITICOS MEDIOCRES
nho de
2010
De: João Paz Para: Toni Duarte Não tem noticia mais importante nos últimos 25 anos de luta dos garimpeiros de Serra pelada que não seja esta : o desenvolvimento econômico e social de um povo. Claro que os garimpeiros jamais chegaram a onde chegou se as suas lideranças não tivesse a sábia determinação de buscar um parceiro que pudesse acreditar nos garimpeiros e investisse em pesquisas geológicas , uma das exigências da legislação mineral para se obter uma Portaria de Lavra. Como se sabe colocar um projeto de pesquisas geológicas não é uma coisa barata. A Colossus teve que investir quase 30 milhões de reais em pesquisas e outros projetos caríssimos como o EIA-RIMA. Não é com uma taxazinha de 5 reais pagos pelos garimpeiros ( a maioria inadimplentes) que a Coomigasp conseguiria sozinha obter uma Portaria de Lavra. Hoje vejo que temos um cenário promissor . O que está sendo feito em Serra Pelada, cujo projeto é apoiado pela governo do Pará, Prefeitura de Curionópolis e pelo próprio Governo Federal deverá servir de modelos para revitalizar economicamente outras regiões garimpáveis. Apesar de tudo isso de bom esteja acontecendo em uma região demasiadamente e historicamente empobrecida como é o município de Curionópolis e a pequena comunidade de Serra Pelada a onde vivem cerca de 600 famílias, mesmo assim , ainda tem políticos que defendem a eterna miséria de um povo. Me refiro ao senador sem voto Jose Nery do estado do Pará que a guisa de fazer a sua tosca campanha política chega a Serra Pelada com o argumento que os garimpeiros da Coomigasp estão errados ao terem consolidado uma parceria para a exploração da mina. Esse tipo de político do atraso tem que ser riscado de vez da política do pobre estado do Pará. Os garimpeiros de Serra Pelada não precisam da tutela de politicos medíocres e conselhos daqueles que chegam tardiamente em Serra Pelada ainda assim em época de campanha política para tentar ludibriar a boa fé do cidadão eleitor. * João Paz é lider garimpeiro residente na cidade de Colinas do Tocantins |
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