Publicado no dia 8 de fevereiro de 2011 às 0:00
por Toni Duarte.
AGASP BRASIL REABRE A LUTA PELO DINHEIRO DA CAIXA
E ADVOGADOS ACORDAM PARA A QUESTÃO
O
advogado Mario Gilberto de Oliveira em esclarecimento a Agasp
Brasil afirmou ontem que o processo 394-G/86 ajuizado na justiça em
1986 pela Coomigasp contra a Caixa Econômica Federal não
foi abandonado. Ele garantiu que não será objeto de arquivamento já que o seu
escritório está atento a cada movimento feito pelos advogados da Caixa. Mario
Gilberto realmente confirmou que recentemente os advogados da Caixa
impetraram uma ação declaratória de nulidade do processo que a Coomigasp
moveu contra a instituição financeira, mas que essa ação ainda será
decidida pelo relator desembargador federal, Jirair Aram Meguerian, em março
ou abril próximo.
“Não há nenhuma possibilidade da Caixa conseguir levar o processo que a Coomigasp move contra ela para o arquivamento”, explicou Mario Gilberto ao apontar que a instituição financeira foi condenada pela mais alta corte do País( Supremo Tribunal Federal) a devolver o que deve a Coomigasp com juros e correções monetárias. Por outro lado o presidente da Coomigasp, Gesse Simão, chega nesta quarta-feira , em Brasília, para se entender diretamente com o advogado Mario Gilberto sobre a situação. A cobrança dura feita pela Agasp Brasil sobre o assunto fez com que o setor jurídico da cooperativa saísse do seu estado de lerdeeeza e passasse a agir com mais firmeza sobre aquilo que é de sua inteira responsabilidade. Uma força tarefa jurídica será empreendida pela Coomigasp no sentido de fazer com que o TRF liquide a sentença condenatória passada em julgado e irá exigir o que preceitua o direito constitucional fundamental que garante a todos a razoável duração e a celeridade de sua tramitação ( art.5, LXXVIII da CF/88 ). Desde 1986 quando foi impetrada a ação contra a Caixa e Banco Central do Brasil, com aparo na Lei Federal 7.194/84, até agora , já se passaram 26 anos de muitos embates dentro do poder judiciário que acolheu a ação 394-G/86 em parte. Somente a Caixa foi condenada a devolver a Coomigasp os créditos , decorrentes das sobras do ouro, ato comprovado através de sai conta contábil e idevidamente restituído ao Tesouro Nacional . O BACEN ficou fora do processo porque se defendeu coprovando em juízo e por intermédio de documentos que havia repassado para a Caixa todos os valores das sobras do ouro enviados ao Banco Central. Diante de tanta demora para a solução do caso e sem nenhuma informação a sociedade, legitima dona desse dinheiro, a Agasp Brasil resolveu chutar o pau da barraca e cobrar posições em relação ao assunto. "Se não agirem contra a Caixa vanmos ter que fazer isso em defesa do povo garimpeiro de Serra Pelada"disse o presidente da Agasp, Toni Duarte ao presidente da Coomigasp, Gesse Simão e ao chefe do setor juridico Jairo Leite. O fato é que não dar mais continuar na parcimônia jurídica que tem beneficiado a Caixa e o próprio Tribunal Regional Federal de Brasília a descumprirem a Lei reformando sentenças passadas em julgado. É como alguém ganhar numa esfera maior no caso dentro do STF, mas repentinamente o caso retorna para uma esfera menor que é o TRF. Essa situação de desvio jurídico tem sido comum quando se trata dos garimpeiros de Serra Pelada. Um exemplo emblemático podemos destacar como uma “tremenda sacanagem jurídica” na vida do povo garimpeiro de Serra Pelada ocorreu há 28 anos ao passarem por cima da Lei7.194/84 que determinou que a área dos 100 hectares era destinada ao aproveitamento de substancias minerais , exclusivamente por trabalhos de garimpagem. Essa mesma Lei7.194/84 que deu os 100 hectares para a cooperativa dos garimpeiros autorizou também o Poder Executivo a pagar com o dinheiro do contribuinte brasileiro 60 milhões de dólares a Companhia Vale do Rio Doce,sem que esta empresa tenha feito qualquer pesquisa na área. A divida foi totalmente liquidada em 1988. Em 1992 a Vale do Rio Doce deu seu golpe fatal em cima dos pobres dos garimpeiros. A CVRD conseguiu com que o então presidente da Republica, Sr. Collor de Mello no dia 23/03/1992, violasse o disposto no artigo 174 da Constituição Federal de 1988, aprovando a exposição de motivo 19/92 que restaurou a integralidade do Decreto 74.509 de 5 de setembro de 1974, devolvendo a Companhia Vale do Rio Doce o direito de lavra sobre a área dos 100 hectares que havia sido desmembrada e indenizada por força da Lei 7.194/84. Desta forma a CVDR alem de ter embolsado, ilegalmente 60 milhões de dólares pelo desmembramento da área dos 100 hectares de terra onde se estabeleceu a Coomigasp, e sem que nela tivesse investido um só tostão, ainda conseguiu como premio a devolução total da área em 1992. Depois de muita briga enfrentada pelo povo garimpeiro através de suas entidades foi que o Congresso Nacional por intermédio do Decreto Legislativo 207 publicado no Diario Oficial da União de 11/09/2002, sustou os efeitos da Nota Conjur-Mifra assinado por Collor de Mello. Passou-se 22 anos para que fosse cumprido a Lei. Agora continua a novela da Caixa. Um briga que devemos acirrar tanto no campo jurídico como no campo político dentro do Congresso Nacional. Não dar mais para continuar vendo muita gente querendo se dá bem quando o assunto é o dinheiro da Caixa. O advogado Mario Gilberto no ano passado fez graves denuncias contra elementos ligados ao setor jurídico da Caixa e contra elementos togados do poder judiciário que estariam querendo vantagem sobre a grana que pertence aos garimpeiros. Daí a morosidade, segundo o advogado, para a liquidação total da sentença. |
Publicado no dia 7 de fevereiro de 2011 às 0:00
por Toni Duarte.
A COOMIGASP TEM QUE ENCARÃ A LUTA PELO DINHEIRO
DA CAIXA COM MAIS SERIEDADE
O
presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, convidou o presidente da Coomigasp
Gesse Simão de Melo a se fazer presente em Brasília, neste inicio da semana
se realmente ele deseja tentar uma saída judicial para salvar do perigo
de arquivamento o processo 394-G/86 ajuizado na justiça pela
cooperativa contra a Caixa Econômica Federal. A Caixa foi
condenada em 2002 a pagar o dinheiro com juros e correções monetárias
referente aos 901.666,58 gramas de ouro que pertence aos
garimpeiros. A Caixa lança mãos de todas as armas através de inúmeros
efeitos suspensivos para não pagar a divida . Conta para isso com
a ineficiência e a inoperância e os braços cruzados do setor
jurídico da própria Coomigasp.
A ação judicial corre o risco de ser arquivada devido a desídia, ou melhor dizendo: desleixo praticado pelos advogados da cooperativa que nunca acompanharam o processo junto a 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Nos últimos 17 anos o processo ficou por conta apenas dos advogados Sergio Alberto Frazão do Couto e Mario Gilberto que jamais mantiveram algum contato com as ultimas três diretorias da Coomigasp ou vice-versa. São dois senhores distantes e desconhecidos da massa garimpeira que irão faturar sozinhos cerca de R$ 300 milhões a títulos de sucumbência. Estranhamente os dois advogados nos ultimos tres anos também deixaram de fazer qualquer ação de contestação aos passos dados pelos advogados da Caixa que por sua vez se dar ao luxo de anunciar que não deve nada a garimpeiro. Por outro lado o setor jurídico da cooperativa comanda por Jairo Leite pouco vem dando a devida importância ao processo judicial na 7 Vara Federal de Brasília. No ano passado a Agasp Brasil chegou a propor a diretoria da Coomigasp que fosse feita uma ação coletiva para que os sócios da cooperativa pudesse reclamar na justiça o direito de receber o dinheiro da Caixa. Como não houve aceitação da proposta a Agasp Brasil foi mais longe : aproveitou a ultima assembléia e quis saber se a sociedade gostaria de recorrer com a ação coletiva junto o TRF para que os R$ 400 milhões devidos pela Caixa fossem pagos diretamente a cada um dos garimpeiros e não diretamente a Coomigasp. A resposta foi unanime em favor da ação coletiva. Mas o setor jurídico da cooperativa convenceu o seu presidente, Gesse Simão, em não aceitar a proposta da Agasp Brasil. De 2009 para cá o setor jurídico da Caixa Econômica fez 15 movimentações pedindo a nulidade do processo dentro da 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília, enquanto não houve, neste mesmo período, nenhum contradito por parte do setor jurídico da Coomigasp chefiado por Jairo Leite ou por parte do dois antigos advogados que iniciaram a ação. Um comportamento pra lá de estranho. Estamos diante do mesmo modus operandi (modo de operação), em que a Coomigasp em tempos atrás, deixou de recorrer a uma enxurrada de falsas ações que levaram a sua condenação judicial e a pagar uma enorme divida que não foi feita pelos garimpeiros sócios. A repetição desse filme entremeados por cenas de conluios e de desídias não dar mais para aceitar. O fato é que se nada for feito para contestar o pedido de nulidade do processo 394-G/86, ele poderá ser arquivado definitivamente durante o mutirão judicial que ocorrerá a partir do próximo dia 18 deste mês dentro do Tribunal Regional Federal de Brasília. O mutirão judicial foi lançado pela ministra Eliana Calmon do Conselho Nacional de Justiça como forma de desafogar o poder judiciário brasileiro. Processos em que uma das partes abandona sem recorrer estão fadados ao arquivamento. É o caso do processo que a Coomigasp moveu contra a Caixa. Se o setor jurídico da Coomigasp comandado por Jairo Leite de alguma forma está contribuindo para o arquivamento do processo caberá a Agasp Brasil como entidade nacional e representativa da classe garimpeira de Serra Pelada entrar na briga judicial para evitar que isto ocorra. A idéia é contratar uma banca de bons advogados de Brasília para iniciar o processo pelo menos de imediato com 100 garimpeiros de Serra Pelada e em seguida estender a campanha de adesão a todos os garimpeiros associados da Coomigasp. A Agasp Brasil sempre quis resolver em parceria e de comum acordo com a Coomigasp, a intricada questão judicial contra a Caixa Econômica Federal. Mas por seu lado a Coomigasp sempre tratou o assunto em segundo plano, sem ânimo e as vezes muito superficial. De agora por diante a Agasp Brasil não abrirá mão do seu direito constitucional como órgão representativo da classe e respaldada na Constituição Federal de 1988, que lhe dar o direito de reclamar, em seu próprio nome, figurando como substituto processual junto o TRF de Brasília , os interesses dos sócios da Coomigasp por serem estes veiculados também Agasp Brasil. A conversa com Gesse Simão em Brasilia nesta semana será para definir isso e de que lado irá ficar. |
Publicado no dia 4 de fevereiro de 2011 às 0:00
por Toni Duarte.
CAIXA ECONOMICA MANOBRA DENTRO DO TRF PARA NÃO
PAGAR O QUE DEVE AOS GARIMPEIROS
Advogados
da Caixa Econômica Federal estão só esperando o inicio do Mutirão Judiciário
no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília que começa no
próximo dia 18 para manobrarem o arquivamento definitivo do processo 394-G/86
ajuizado pela cooperativa contra a Caixa que foi condenada a pagar o
dinheiro com juros e correções monetárias referente aos 901.666,58
gramas de ouro que pertence aos garimpeiros. Se a ação for
arquivada quem ganha é a Caixa e quem perde é o garimpeiro. Pelo que se sabe
não há nenhum acompanhamento por parte dos advogados da Coomigasp ao referido
processo ajuizado contra a Caixa visando receber as sobras
do ouro, paládio e prata extraídos do garimpo de Serra Pelada, cujo
quantitativo foi apurado pela Casa da Moeda do Brasil. O valor devido
atualmente chega a R$ 400 milhões. No ano passado a Agasp Brasil chegou
a sugerir dentro de uma assembléia da Coomigasp que a cooperativa desse
inicio a uma nova ação junto ao TRF para que esse dinheiro fosse devolvido
diretamente a cada um dos garimpeiros. Afinal são eles os legitimos
donos. Mas os advogados da Coomigasp foram contra a idéia e
a sugestão da Agasp Brasil não vingou.
ENTENDA O CASO: Em 11 de julho de 1986 com aparo na Lei Federal 7.194/84 a Coomigasp ajuíza a ação de rito ordinário contra a Caixa . A ação foi acolhida pela Justiça e somente a Caixa foi condenada a devolver os créditos decorrentes das sobras do ouro porque o Banco Central provou em juízo , por intermédio de documentos, que havia feito o repasse para a Caixa Econômica dos valores das sobras do ouro dos 400 primeiros lotes. Deste modo, no acórdão da ação de reconhecimento (AC-90.01.16752-7 , Segunda Turma do Tribunal Regional Federal de Brasília, confirmou a sentença de primeiro grau . Essa mesma decisão foi confirmada tanto pelo Superior Tribunal de Justiça, cujo o processo (AgRg-AG 14.751) contou com a relatoria do ministro Dias Trindade, como também pelo Supremo Tribunal Federal ( AgRg-AG 147.736-9), cujo relator foi o ministro Carlos Veloso. Na fase de liquidação por arbitramento o juiz da Sétima Vara Federal do DF proferiu sentença determinando que o quantitativo dos 901.666,58 gramas de ouro deveria ser convertido em dinheiro , com acréscimos de juros , correção monetária, custa processuais e honorários advocatícios. CAIXA DIZ QUE NÃO DEVE NADA No final de 2009 a Agasp Brasil pediu a instalação de uma audiência publica na Câmara dos Deputados para debater o projeto 5227/2009 que estabelece uma aposentadoria especial aos garimpeiros e uma pensão vitalícia ao ex-garimpeiros de Serra Pelada. Na mesma audiência foi debatido o dinheiro da Caixa que pertencem aos garimpeiros. A pedido da Agasp Brasil a Comissão de Finança e Tributação convidou a Caixa Econômica a se fazer presente na audiência Publica. A direção da instituição financeira apenas mandou um bilhete ao presidente da Comissão, deputado Pepe Vargas (PT-RS), que não devida absolutamente nada aos garimpeiros de Serra Pelada. Ao longo desses últimos 17 anos que a Caixa foi condenada a pagar o que deve, tem sido beneficiada pela lentidão da justiça brasileira , pela falta de ações jurídicas da própria Coomigasp e pelo amaranhado de problemas que estão pendurados ao mesmo processos. Cerca de 78 credores, por exemplo, esperam botar as mão neste dinheiro tão logo ele seja liberado para a Coomigasp. Dai foi que sugerimos que uma nova açao fosse feita pelos proprios garimpeiros individualmente. A MANOBRA DA CAIXA Enquanto os advogados da Coomigasp dormem no ponto, o setor jurídico da Caixa está de olhos bem abertos e se move freneticamente para dar um ponto final nesta estória. Eles estão contando com a “ajudazinha” como sempre tiveram dentro do próprio TRF de Brasília. É que a partir do próximo dia 18 cerca de 100 mil processos acumulados no Tribunal passaram pelo mutirão judicial, programa lançado pela ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça. O desacompanhado processo 394-G/86 ajuizado pela Coomigasp contra a Caixa pode está no meio desse pacote e pode ser simplesmente arquivado. Afinal de contas, a Caixa é do Governo e o Governo ao longo da historia do Brasil sempre sacaneou com o povo garimpeiro.O QUE PENSA PEDRO PAULO DELFINO Caro Toni Duarte, Essa cobrança judicial à Caixa Econômica Federal já deveria ter sido feita pela COOMIGASP. Não foi. Como medida cautelar, na defesa dos seus associados e a manutenção do bom senso, deve de imediato orientar os associados que ingressem, num primeiro momento até mesmo com um número reduzido de associados com uma ação de cobrança individual. Nem todos poderão assim fazer em tão curto espaço de tempo. Mas já é o suficiente para sustar qualquer tentativa golpista de arquivamento por parte da Caixa Econômica Federal. Essa ação em nada impedirá que outros, então, também entrem com suas respectivas ações com o mesmo fim. Para tanto a COOMIGASP terá de divulgar amplamente a indicação de um advogado, instruções de como proceder e detalhes do processo aos seus associados. É o mínimo que deverá fazer já que a questão tomou proporções de chegar ao ponto aqui relatado. É meu entendimento, portanto sob uma otica particular, que a AGASP BRASIL não sofre qualquer tipo de impedimento para executar éssa ação no lugar da COOMIGASP pois trata-se de ação individual e a AGASP BRASIL é uma Entidade Representativa e legalmente constituída na defesa dos interesses dos garimpeiros. Apenas na intenção de colaborar, salvo melhor juizo, Pedro Paulo Delfino/ Rio Grande do Sul PERGUNTAR NÃO OFENDE,RESPONDER TAMBEM, NÃO Mais o que anda fazendo o Célio dentro do Cartório da Coomigasp nesta fase do fechamento do quadro social? Com autorização de quem? Pelo que consta ele não faz parte da equipe da empresa contratada para realizar a auditoria e muito menos é ligado ao setor jurídico da Coomigasp. Tá na hora do presidente e dos delegados tomarem |
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