Publicado no dia 15 de dezembro de 2010 às 0:00
por Toni Duarte.
REUNIÃO DO DIA 21 EM GOIÂNIA PODE DECIDIR O
FUTUIRO DO POVO GARIMPEIRO DE CAVALCANTE
Uma
reunião marcada para o próximo dia 21 intermediada pela Agasp
Brasil na superintendência do Departamento Nacional de Produção Mineral
de Goiânia, pode decidi de vez o futuro promissor de quase 800 famílias de
garimpeiros do município de Cavalcante e região , distante a 503 quilômetros
da capital do Goiás. Na semana passada o diretor geral do DNPM em Brasilia,
Miguel Antonio Cedraz Nery , determinou que uma ação conjunta por
vários setores da instituição fosse realizada no sentido de atender as
reivindicações feitas pela Agasp Brasil em favor da Cooperativa dos Garimpeiros
de Cavalcante e do Sindicato da categoria na região.
O município de Cavalcante que fica encravado na Chapada dos Veadeiros no oeste goiano foi fundado em 1736 pelo garimpeiro Julião Cavalcante e seus companheiros, vindo em busca de novas minas de ouro. Nos últimos 30 anos os garimpeiros foram perdendo espaço na lavra mineral do manganês e de outros minerios atualmente controladas pelas grandes empresas mineradoras. Para as famílias remanescentes da região não sobra nada. O manganês de Cavalcante é vendido para a China por essas empresas que não tem nenhum compromisso social com a comunidade que morre de fome e muito menos com o meio ambiente. No ano passado a Agasp Brasil resolveu ajudar na organização dos garimpeiros de Cavalcante. Uma cooperativa e um sindicato foram criados e oficialmente registrados. O primeiro problema é a faltra de area disponivel para requerer. Fomos para cima do DNPM de Goiânia, mas o superintendente Washington Ribeiro dos Santos pouco deu importância para as reivindicaçoes dos garimpeiros de Cavalcante. Por causa disso a Agasp Brasil tomou a iniciativa de marcar uma audiencia no DNPM de Brasilia para que a questão fosse resolvida. O diretor geral Miguel Cedraz recebeu as lideranças garimpeiras. Da reunião resultou em uma outro encontro que ocorrerá neste próximo dia 21 em Goiânia. A Agasp Brasil em ação conjunta com a Cooperativa e o Sindicato exigem do DNPM que seja concedida uma área para trabalhar. As empresas que lotearam todo o município e passaram ser donas de todo o subsolo de Cavalcante agora terão que dividir o que controlam com o povo garimpeiro da região. |
Publicado no dia 14 de dezembro de 2010 às 0:00
por Toni Duarte.
UMA NOVA TENTATIVA PARA ARRUMAR A CASA
*POR
TONI DUARTE
Qualquer reaproximação com a diretoria da Coomigasp só será possível se Gesse Simão entender que é de extrema necessidade mudar o velho e desastroso conceito administrativo da cooperativa que só prejudica a sua sociedade. Esse foi o recado transmitido pela Agasp Brasil através de Jairo Leite, chefe do departamento jurídico, ao comando da Coomigasp no final da tarde de ontem. Jairo propôs uma reunião marcada para esta quarta-feira em Brasilia com o objetivo de voltar a debater esses pontos e restabelecer a parceria Agasp/Coomigasp. Que essa reunião seja a ultima neste sentido e que os compromissos assumidos sejam plenamente executados. Não é novidade para ninguem que a Agasp Brasil há muito vem defendendo que a diretoria da Coomigasp contrate uma empresa séria e independente para realizar o fechamento do quadro social e promover a depuração das irregularidades existentes no cartório da cooperativa. A Agasp Brasil defende que a Coomigasp opte por uma administração mais eficaz e saneadora e que finalmente seja encomendado um estudo por profissionais em gestão administrativa que aponte a forma de como será a divisão dos lucros da produção da mina prevista para o mês de novembro do próximo ano. Os legítimos sócios da Coomigasp tem todo o direito de saberem como serão as suas participações nos lucros que serão oferecidos por Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Esse direito não pode ser negado pela cooperativa e nem pode ser dito na ultima hora. Os garimpeiros querem saber disso, já. Se for para encarar esses temas pela importância que tem, conforme vem sugerindo ao longo do tempo a Agasp Brasil, estamos prontos para sentar novamente a mesa. Por outro lado a Colossus também não pode ficar alheia a esta situação achando que esse é um problema tão somente dos garimpeiros e de sua cooperativa. Está enganada se pensa assim. Ela faz parte de um corpo só. Trata-se de uma parceria que para dar certo os gringos tem que ter a consciência que se faz necessário um lado ajudar o outro. Coube ao bravo povo garimpeiro dar todas as garantias para que a Colossus de forma transquila implante a mina. Tem que haver reciprocidade. Gestos bons se paga com bons gestos. De nada adianta o projeto se agigantar e ficar bonito e pronto para entrar em operação enquanto do outro lado a diretoria da cooperativa continua emperrada e com visão míope. Tem que haver cobrança de responsabilidade e ao mesmo tempo ajudar a cooperativa a resolveu seus problemas. Por tanto , julgamos, que a reunião marcada para ocorrer nesta quarta-feira, aqui , em Brasília, terá que contar , também, com a presença de um representante da Colossus. Quem sabe, dessa reunião que será a ultima trentativa do ano, podemos sair com soluções praticas e com a consciência de que o projeto de Desenvolvimento Mineral de Serra Pelada e o majestoso povo garimpeiro são bem maiores e mais importantes do que todos nós. |
Publicado no dia 13 de dezembro de 2010 às 0:00
por Toni Duarte.
SOCIEDADE GARIMEIRA DE SERRA PELADA APOIA ATITUDE
DA AGASP BRASIL
A
tomada de posição da Agasp Brasil em se distanciar da diretoria da Coomigasp
e ao mesmo tempo passar a cobrar dela, ações administrativas mais
responsáveis que visem proteger os direitos da sociedade no projeto da mina
de Serra Pelada, repercutiu de forma positiva no meio da categoria. Setores
do mundo garimpeiro de Serra Pelada se juntam na mesma posição da Agasp
Brasil e começam também a exigir da diretoria da cooperativa que faça o
seu dever de casa. Um desses “deveres” é o total fechamento do quadro de
sócios através de uma auditoria administrativa séria no cartório da
Coomigasp.
Desde dezembro de 2009 que a sociedade garimpeira através de assembléia geral convocada para este fim determinou a diretoria a promover o fechamento do quadro social da entidade. Um ano depois disso nada foi feito. Na ultima reunião do dia 7 entre delegados e diretores que deveria ser debatidos esses assuntos a única informação que a sociedade garimpeira teve neste sentido é de que até março tudo isto estaria resolvido. No próximo dia 20 a Coomigasp vai fechar para o atendimento externo e começa a mexer no seu cartório. Quem irá fazer esse trabalho é o secretario da cooperativa acompanhado de um advogado também da Coomigasp, alem de Lauro Neves. Em maio passado depois da outorga da Portaria de Lavra a Agasp Brasil sugeriu ao presidente da cooperativa que contratasse uma empresa independente especializada em auditoria administrativa para detectar os gargalos no seu cartório provocados irresponsavelmente pelas ultimas cinco administrações da cooperativa. Ou seja: de João Lepos até agora. Se for para fazer esse trabalho tem que ser feito com isenção e não como deseja a direção da Coomigasp utilizando apenas diretores ou funcionários. Definitivamente essa não será uma ação isenta e muito menos transparente. Dentro desse cartório existem carteiras com matriculas clonadas, carteiras com números fictícios e outras sacanagens produzidas por alguns que por lá passaram ou ainda passam. Não dar para entender porque a atual administração da Coomigasp teima em cometer os mesmos erros de administrações passadas ao não contratar uma empresa independente para promover auditar o complicado e suspeito cartório da cooperativa. Isso era o mínimo que a Agasp Brasil e a sociedade garimpeira esperavam que fosse feito. Mas não é apenas na contagem do numero de sócios que a Coomigasp insiste em atrasar as vidas dos que realmente tem direito sobre a produção da mina. Bem pior do que auditar o cartório é a falta de iniciativa da Coomigasp em contratar um estudo feito por gente especializada que possa apontar com segurança de como irá ser feita a distribuição dos lucros da produção a partir de novembro de 2011 quando a mina entra em operação. Por diversas vezes a Agasp Brasil tentou abrir essa discussão mas lamentavelmente o presidente da Coomigasp fez ouvidos de mercador. Um comportamento que foge aos padrões de responsabilidade para quem se diz dirigente de uma cooperativa que não uma qualquer . Se algum garimpeiro pergunta de como será feita essa distribuição de lucros e qual a forma, se por cotas ou ações, ninguém sabe e ninguém explica. Com tantos apelos neste sentido a Agasp Brasil e o conjunto da sociedade tiram conclusões de que a diretoria comanda por Gesse Simão está brincando com coisa muito séria. Não podemos continuar dando aval a uma diretoria que parece subestimar a inteligência alheia. A reação do povo garimpeiro contra a falta de iniciativas administrativas da atual diretoria da Coomigasp, lamentavelmente começa a corroer de forma drástica a liderança do presidente da cooperativa nesses próximos 13 meses que faltam para terminar o seu mandato. Quem foi eleito com quase 93% dos votos dos garimpeiros em janeiro de 2009 pode chegar como “um bola murcha” em janeiro de 2012 por não compreender que já passa da hora de abandonar os enfadonhos discursos e começar realmente administrar a Coomigasp como o momento exige. |
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