terça-feira, 29 de novembro de 2011

O POVO GARIMPEIRO NÃO TEM MEMORIA CURTA


Publicado no dia 1 de abril de 2011 às 0:00 por Toni Duarte.
O POVO GARIMPEIRO NÃO TEM MEMORIA CURTA

Quando um grupo de sem terras tomaram a Coomigasp de assalto na manha de 17 de maio de 2008, Raimundo Moreira Benigno era um dos invasores ao lado de Etevaldo da Cruz Arantes. Ambos haviam transformado o Singasp no MTM , cuja sigla foi emprestada ao MST  que serviu para ajudar na invasão da linha férrea da Vale. Como contra partida Benigno e Etevaldo receberam a ajuda dos sem-terra para invadir a Coomigasp , derrubando através da violência a  diretoria da cooperativa, gerando o conflito e  tentaram enterrar  o  projeto de desenvolvimento mineral de Serra Pelada. Benigno e Etevaldo com essa açao criminosa ajudaram a colocar no lugar de Valder os velhos asseclas de Sebastião Curió no comando da Cooperativa. Foi por isso que as entidades garimpeiras unidas pediram a intervesão judicial para que a lei fosse restabelecida. A justiça ouviu o clamor da maioria. Depois disso elegemos Gesse.

Para a invasão criminosa, Raimundo  Benigno e Etevaldo Arantes, alem da ajuda que tiveram do MST contaram ainda com  o apoio logístico do prefeito de Parauapebas , Darci Lermen,  e de outros atores do governo paraense na época. Devido a forte pressão das lideranças garimpeiras a  então governadora Ana Julia mandou a policia evacuar os invasores os quais foram autuados em fragrante delito por invasão, danos  patrimônio, roubo, agressão física e formação de quadrilha. De lá para cá foram tantas as investidas para acabar com o projeto de desenvolvimento mineral de Serra pelada que só caminhou devido à forte blindagem feita pela maioria absoluta dos garimpeiros através de suas Entidades.

Não precisamos ir ao fundo da nossa memória para provar que esse grupo pernicioso sempre conspirou para que nada ao garimpeiro desse certro. Recentemente os  malacas enfiaram na cabeça do deputado João Salame que realizasse uma audiência publica contra a Coomigasp para apurar uma falsa acusação de que a cooperativa havia colocado pra fora cerca de 40 mil garimpeiros do seu quadro social.  A audiência foi realizada no dia 17 do mês passado. A mentira foi por água abaixo devido à forte presença da garimpeirada dentro da Assembléia Legislativa do Pará que reagiu com a verdade.

Um dia antes da realização da assembléia geral do ultimo dia 27, Benigno, Etevaldo e João Lepos voltaram novamente a agir contra a sociedade. Escalaram o rábula advogado Rodrigo Maia Ribeiro ( recentemente encarcerado pela policia  por ter sido flagrado vendendo crak a menores  de idade em Serra Pelada), para dar entrada com uma ação cautelar no fórum de Marabá com vistas a impedir a realização da assembléia geral da cooperativa.

Achavam que na justiça poderiam impedir a realização da assembléia que teve o objetivo de fechar por definitivo o quadro social da cooperativa. Eles não aceitaram que as mais de oito mil carteiras fantasmas que emprenhavam o cartório da cooperativa fossem anuladas por decisão da sociedade.  O juiz não deu provimento a ação deles, mas terminou dando um prazo para que a Coomigasp se manifestasse.

 Pintando e bordando com a cooperativa e com  seus mais altos interesses ao longo  desses  anos, mesmo assim Raimundo Benigno procurou Gesse Simão para uma conversa  de pé da orelha na  ultima quarta-feira, dia 31. Ao que se sabe a  reunião entre os dois  iniciou as 18 horas e terminou as 22 horas. Entre muitos pedidos,  Benigno quer e exige  que Gesse assine,  também,  um convenio repassando para o Singasp a  autonomia de cobrar de cada garimpeiro as anuidades devida ao sindicato descontando diretamente na folha da Coomigasp. Ou seja: alem de pagar a cooperativa mensalmente  o garimpeiro seria obrigado a pagar também a mensalidade de um sindicato que já não possui mais o registro sindical. e que foi transformado numa arapuca. Claro, que isso, o garimpeiro jamais vai aceitar.  Acorda Gesse!

pace="6" height="214" border="6" align="left" alt="" src="/UserFiles/Image/albertofilho3.JPG" />ALBERTO FILHO E OS  GARIMPEIROS
O deputado Alberto Filho (PMDB-MA) ocupou a tribuna da Câmara dos deputados para registrar o grande evento ocorrido em Serra Pelada no ultimo dia 27. O deputado esteve acompanhando o ministro de Minas e Energia Edison Lobão na visita a mina de Serra Pelada. O parlamentar maranhense destacou a importância do grande empreendimento tocado pelos garimpeiros em parceria com a empresa Colossus, e, ao mesmo tempo, conclamou aos deputados o apoio necessário para aprovar o projeto 5227/2009 que estabelece uma aposentadoria especial aos garimpeiros e uma pensão vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra Pelada. Atendendo ao pedido da Agasp Brasil, o deputado Alberto Filho, fez um requerimento a mesa da Câmara, o qual pede a realização de uma   Sessão Solene  para homenagear o povo garimpeiro pela passagem do “Dia Nacional do Garimpeiro” em que é comemorado no dia  21 de julho. VEJA DISCURSO DE ALBERTO FILHO PELA TV AGASP. É SÓ CLICAR

Publicado no dia 1 de abril de 2011 às 0:00 por Toni Duarte.
AGASP BRASIL MANDA CELEBRAR MISSA A JOSE ALENCAR QUE SANCIONOU O ESTATUTO DO GARIMPEIRO
A Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada – Agasp Brasil, convida os garimpeiros residentes no Distrito federal para se fazerem presentes a um ato religioso em homengane ao ex- vice-presidente da Republica Jose Alencar, falecido  aos 79 anos na ultima terça-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de  13 anos de luta contra o câncer e 17 cirurgias.  José Alencar, será homenageado pela Agasp Brasil por ter sancionado em outubro de 2008 , como Presidente da Republica interino, o “Estatuto do Garimpeiro” dando o reconhecimento profissional a categoria garimpeira do Brasil. A missa será celebrada  às 19 horas, do dia 05/04/2011, na paróquia Nossa Senhora da Glória na QNM 03/05 Ceilândia Sul DF.  O ato religioso esta sendo organizado pela companheira e líder garimpeira Maria Mistes Soares Leitão, sócia  da Agasp e da Coomigasp.

CURIÓ JÁ SE ENCONTRA EM LIBERDADE
A assessoria de Sebastião Curió informou hoje pela manhã ao blog  que ele já se encontra solto e que a sua prisão trata-se de uma perseguição a um homem já idoso e que tanto serviu ao país. Sebastião de Moura Curió havia sido preso por homens da Policia federal por terem encontrado dentro da casa dele no Sobradinho, Distrito Federal, armas de fogo não registradas.

Publicado no dia 31 de março de 2011 às 0:00 por Toni Duarte.
BOTARAM SEBASTIÃO CURIÓ NA CADEIA
O oficial de reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, foi preso anteontem em sua casa em Brasília durante uma operação de busca e apreensão a documentos da ditadura.

Os agentes federais buscavam documentos que pudessem ajudar na localização de corpos das vítimas da guerrilha. Segundo a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, o major Curió guardava em casa armas sem o devido registro de porte, o que resultou na prisão.

A PF não informou quantas armas e quais os modelos do armamento encontrado sem registro. Depois de prestar depoimento à Justiça Federal e aos policiais federais, Curió foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, uma vez que é militar, onde está preso.Os agentes federais e o procurador da República Paulo Roberto Galvão foram Guerrilha do Araguaia, nos anos 70.

Nos últimos anos, Curió afirmou em entrevistas que possuía farto material com detalhes das mortes dos guerrilheiros. Em sua casa, foram apreendidos papéis, um computador e as armas.

O Ministério Público Federal (MPF) vai submeter o computador a análise em busca de documentos que possam estar digitalizados. Entre os papéis encontrados pelo MPF, estão páginas de documentos antigos com o selo "confidencial". No entanto, a instituição não confirmou se o material pode ajudar na localização dos corpos dos guerrilheiros enterrados no Araguaia (TO).

A busca por documentos é uma resposta a uma ação movida na 1 Vara Federal por 22 familiares de 25 vítimas da repressão à Guerrilha do Araguaia. Os familiares querem saber o destino dado a esses guerrilheiros, localizar os corpos e realizar seus funerais.

Curió foi o principal nome dos militares na repressão à guerrilha movida pelo PCdoB e por camponeses da região do Araguaia. O governo federal já fez buscas em Tocantins, orientadas pelo Exército. Na região, impera a lei do silêncio entre pessoas que viveram o período e o MPF no Pará registra diversas denúncias de supostas ameaças de Curió para que as testemunhas não apontem os locais ondem possam estar essas ossadas.

— Era o que precisava ser feito desde a sentença da Justiça Federal, em 2007: essa busca aos documentos. E espero que sejam feitas outras mais — disse Crimeia de Almeida, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Segundo Crimeia, a busca na casa de Curió é resultado de uma ação movida por 22 familiares de 25 desaparecidos, entre eles o marido de Crimeia, André Grabois, um dos líderes da guerrilha.

Via O Globo.

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