Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
DEPUTADO DESMONTA ARGUMENTO DOS IDEOLOGOS DA
MISERIA
O deputado estadual do Pará Manoel Guerreiro
desmontou os argumentos do Ministério Publico e defendeu a liberação da
Licença Previa para a mina de Serra Pelada. No final dos debates o Conselho
Estadual do Meio Ambiente aprovou, ontem, sexta-feira , 26, a liberação da
LP. Os garimpeiros saíram vitoriosos.
O deputado estadual do Pará, Manoel Guerreiro,
disse que o passivo social e ambiental existente m Serra Pelada provocado a
época que o garimpo funcionava só poderá ser restaurado com a implantação da
mina conforme o projeto desenvolvido pela Coomigasp e Colossus. Ele apontou
que o garimpo deixou um péssimo legado social e que a única forma para
estagnar esse passivo social e o passivo ambiental é utilizar o potencial do
ouro inacessível ao método garimpeiro como geração de riqueza e renda para a
população. Como profundo conhecedor dessa mazelas Guerreiro criticou e botou
por terra os argumentos do membro do Ministério Publico, Raimundo Moraes, que
votou contra a liberação da Licença Previa sob alegação de que o processo a
ser usado na exploração do ouro iria prejudicar o meio ambiente. Raimundo
Moraes sabe que o meio ambiente de Serra Pelada encontra-se degrado há anos e
na época da sua degradação o zeloso MP ficou de olhos fechados. Para o
deputado o método químico da cianetação a ser empregado na mina é um dos
métodos mais usado no mundo. Se tem risco de contaminação, porem existem
métodos modernos para evitar o perigo da contaminação. Guerreiro disse que se
não houvesse a África do Sul e o Canadá já teriam desaparecidos e Minas
Gerais, também estaria no mesmo caminho. Veja o vídeo com a defesa feita pelo
deputado Manoel Guerreiro em favor do projeto dos garimpeiros de Serra
Pelada.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
DIA 28 DE MARÇO, LULA LÃ !
*POR
TONI DUARTE
O maior líder político do Brasil, Luis Inácio
Lula da Silva, será recebido junto com o ministro de Minas e Energia Edison
Lobão por 45 mil garimpeiros em Serra Pelada para a grande festa da
entrega do Alvará de lavra . A mobilização já está sendo feita pela
Coomigasp, Agasp Brasil, Freddigasp, Abasp e Amosp. O povo ja diz: “obrigado
Lobão, obrigado Presidente”.
Lula irá a Serra para dar dignidade a uma geração
escravizada, roubada e que por anos viveu sem qualquer direitos.
Chegará a Serra Pelada a convite do ministro de Minas e Energia Edison
Lobão que nos seus mais de 30 anos de vida pública como deputado
federal, como senador da República e agora como ministro, sempre
defendeu a causa garimpeira e não abriu mão em realizar o maior sonho
dos 45 mil trabalhadores que lutaram durante décadas para
ter o direito de voltarem a explorar Serra Pelada. De 2005 para cá , depois
da readequação que obrigou a cooperativa a reincluir mais de 40 mil garimpeiros,
cujo processo contou com a firme determinação da ex-ministra de Minas e
Energia e atual ministra da Casa Civil, Dilma Roussef , que a Coomigasp
começou a se habilitar conforme manda a legislação mineral.
Em 2006 os garimpeiros cooperados receberam
do governo federal um alvará de pesquisa com um prazo de três anos para
pesquisar na área dos 100 hectares. Sem dinheiro para bancar tudo sozinha a
Coomigasp buscou parcerias. Bancos oficias como o BNDS, BASA,Banco do
Nordeste, Caixa Econômica, Banco do Brasil e até mesmo o privado Bradesco,
não deram qualquer resposta a cooperativa. Ignoraram e até subestimaram
os garimpeiros. Na verdade nenhum banco quis fazer
negócios pelo alto risco que poderia sofrer com os
altíssimos investimentos que requer a área da mineração. Apenas a
Colossus Geologia topou a parada apresentando proposta a qual foi
aprovada por assembléia geral.
Durante a fase de investimentos de alto risco das
pesquisas geológicas a parceria Coomigasp Colossus passou
por diversas situações difíceis. Sofreu uma invasão por um grupo de
sem-terra, teve seu patrimônio destruído e os trabalhos de sondagens
paralisados por oito meses. Um prejuízo de grande monta. Ate mesmo uma
destrambelhada juíza contribuir com a balburdia. De forma ilegal
determinou poderes a um impostor a fazer as vezes de presidente da
cooperativa. Para restaurar a legalidade e evitar o conflitos a
desembargadora Maria Rita Xavier, atendendo ao pedido de mais de dez mil
associados em abaixo-assinado, resolveu decretar “Intervenção” na
Coomigasp e conseqüentemente anulando todos os atos do juízo de Curionópolis.
Em janeiro do ano passado Gesse Simão com o apoio
das entidades representativas se elege presidente com quase 93 %
dos votos da sociedade numa eleição limpa, democrática e segura. De volta a
legalidade a Coomigasp caminhou a passos largos para cumprir todas as
condicionantes para obter o seu alvará de lavra e recuperar o tempo perdido.
Adiantou a entrega do relatório de pesquisas ao DNPM e do Plano
de Aproveitamento Econômico (PAE) na área dos 100 hectares. Ao mesmo
tempo deu entrada do EIA-RIMA (projeto de impacto ambiental) junto a
Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará.
No ultimo dia 19 o 5º Distrito do DNPM, em
Belém, aprovou o Plano de Aproveitamento Econômico da mina de Serra Pelada e
na sexta- feira passada os garimpeiros saem vitoriosos com a aprovação
da Licença Prévia pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente _COEMA. Era a
ultima coisa que faltava . “Agora não falta mais nada”, comemorou Gesse Simão
ao ouvir quando o presidente do Coema, Cláudio Cunha , bateu o martelo com um
retumbante “aprovado”. A governadora Ana Julia Carepa que se empenhou
na coroação da vitória do povo garimpeiro de Serra Pelada sabe
que a única forma de acabar com o retrato de miséria estampado em Serra
Pelada é promovendo a melhoria da qualidade de vida da população.
“Isso se faz com geração de emprego, renda e vida digna”, disse a
governadora.
“Ana Julia desde a época que foi
senadora da República sempre ajudou a luta garimpeira. Esteve ao nosso lado
nos momentos mais difíceis de nossa luta. Deus quis que ela se
tornasse governadora para ajudar o povo garimpeiro a consolidar este sonho”,
disse o ex-garimpeiro Antonio José, presidente da Associação dos Hansenianos
de Serra Pelada. Com esses dois últimos instrumentos devidamente aprovados
(PAE e EIA-RIMA) o presidente Lula e o ministro Edison
Lobão estarão seguindo para a Serra Pelada na
manhã de domingo, do dia 28 de março, para entregar aos
garimpeiros o tão sonhado Alvará de Lavra. No palanque também estarão
presentes a governadora Ana Julia e o prefeito de Curionópolis
Wenderson Chamon. Os 45 mil cidadãos estarão lá fazendo
tremular suas bandeiras com um “Obrigado Presidente!!”
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
APOSENTADORIA: AGORA VAI
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) através de sua
assessoria disse ainda a pouco que o seus relatório sobre o PL 5227 de 2009
que estabelece uma aposentadoria especial aos garimpeiros e uma pensão
vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra Pelada será apresentado logo nas
primeiras reuniões da Comissão de Finanças e Tributação que retorna a suas
atividades na próxima semana. O chefe de gabinete do parlamentar gaucho
reclamou por termos afirmado que o operoso Pepe Vargas havia sido
escolhido pelo ministro da Previdência Social, Jose Pimentel (PT-CE)
como ‘coveiro” do projeto de aposentadoria dos garimpeiros. “Foi uma
falta de respeito”, disse aos gritos o funcionário.
O histérico chefe de gabinete de Pepe Vargas só
não sabe que falta de respeito mesmo é o tratamento
dispensado a uma categoria composta de 1 milhão e 500 mil trabalhadores no
Brasil ( cerca de 25 mil famílias somente no Rio Grande do Sul) que tem
510 anos de existência e que só foi reconhecida pelo Congresso Nacional
em 2008.
Falta de respeito é esse mesmo Congresso ter
aprovado o Estatuto do Garimpeiro e não ter estabelecido no mesmo texto da
lei o legitimo direito da aposentadoria.
Falta de respeito é o Estado Brasileiro ter
escravizado 120 mil trabalhadores em Serra Pelada durante duas décadas
primeiro para se livrar do perigo da guerrilha do Araguaia e segundo
para fortalecer as reservas cambias tão fragilizadas a época com
o ouro do maior garimpo a céu aberto do mundo.
Falta de respeito foi Collor de Mello ter
expulsados os garimpeiros da Serra os mandando a força para suas casas sem
direito algum. Falta de respeito é a Caixa Econômica Federal que foi
condenada pela justiça a devolver os quase R$ 400 milhões da sobra do ouro e
do paládio e diz na maior cara de pau que não deve nada. Pobre e triste
chefinho de gabinete. Não sabe absolutamente nada das nossas vidas e muito
menos quem somos.
A nossa luta é bem maior de que qualquer
sentimento de ternura entre patrão e empregado. O experiente deputado de
Caxias do Sul sabe o quanto é preciso fazer justiça ao sofrido povo
garimpeiro do Brasil. Temos certeza de que a carapuça de “coveiro” como bem
queria Pimentel não servirá jamais na cabeça de Pepe Vargas e muito
menos manchará a sua firme trajetória política. Temos certeza que o
deputado gaucho relator do PL 5227 irá encaminhar seu voto favorável a favor
de um povo envelhecido que só quer se aposentar.E tenho dito.
Outro Projeto para blindar aposentadoria
Quando o projeto de lei 5227 de 2009 de autoria
de Cleber Verde passar por todas as comissões e chegar ao plenário da Câmara
ele estará devidamente blindado por uma PEC (Projeto de Emenda
Constitucional) também de autoria de Cleber Verde que se encontra no âmbito
da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A emenda constitucional 405/09
inclui garimpeiros e pequenos mineradores no Regime Geral da Previdência
Social, ao lado de agricultores familiares, parceiros, meeiros e pescadores
artesanais. A inclusão na seguridade social dá aos garimpeiros e pequenos
mineradores os seguintes direitos:
- recebimento de benefícios (como aposentadoria) no valor de um salário mínimo, independentemente de ter ou não produção comercializada; - recebimento de benefícios decorrentes de acidentes do trabalho; - redução de cinco anos no limite de idade para a aposentadoria por idade (60 anos, se homem; e 55, se mulher); e
- opção pelo enquadramento como segurado
facultativo, contribuindo individualmente, tal como os contribuintes
individuais, para fazer jus a maior número de benefícios e a rendas mensais de
valores mais elevados.
Esse projeto de lei irá restaurar a redação
original da Constituição de 1988 que garantia os benefícios
previdenciários para o garimpeiro e o pequeno minerador, mas esse
enquadramento foi retirado. A PEC ainda será analisada pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Se aprovada,
será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para
esse fim. Depois, seguirá para o Plenário, onde precisará ser votada em dois
turnos.
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