Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
SECTEC GARANTE INICIO DO REFORÇO ESCOLAR POR TODO
ESTE MÊS
A coordenadora do projeto reforço escolar da
Secretaria de Ciência e Tecnologia , Samyra Nascimento, não fixou uma
data exata para o inicio do reforço escolar a ser direcionado aos filhos e
filhas de garimpeiros em atendimento ao pleito feito ao governo do Estado do
Maranhão pela Agasp Brasil , mas garantiu que tudo está sendo feito para que
isso ocorra por todo esse mês de novembro. Ela explicou que a demora
relaciona-se ao processo licitatório . Cerca de dez municípios do
Maranhão terão salas de aulas instaladas para atender a demanda de
2.400 pessoas. As salas de aulas serão montadas em Imperatriz, São Luis,
Presidente Dutra, Codó, Santa Inês , Nunes Freire, Porto Franco,
Raposa e Bacabal. De acordo com o cronograma montado pela SECTEC
os alunos se submeterão a quatro horas de aulas por dia cumprindo uma carga
horária de 150 horas na área do ensino fundamental e 100 horas na área do
ensino médio. Todos os cadastrados no caso dos residentes no Estado do
Maranhão serão avisados por cartas endereçadas aos mesmos pela SECTEC. Vamos
agurdar.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
O DIFICIL CAMINHO PARA SE EXPLORAR UMA MINA
Tem alguns desinformados dizendo por
aí que os garimpeiros de Serra Pelada são donos de uma mina com a maior
jazida de ouro do mundo. Ainda não são. Tem que trabalharem duro para
isso. Para começar, todo recursos minerais constitui um bem da
União. Ou seja, tudo que está no sub -solo do território brasileiro pertence
exclusivamente ao Governo, conforme prevê o artigo 20 , inciso IX
da Constituição Federal.
O que os 45 mil garimpeiros até neste exato
momento são donos é de uma cooperativa cheia de problemas, cujo seus
atuais dirigentes lutam para a união da sociedade e habilitá-la
a ser detentora de um alvará de lavra que possa lhe autorizar a
extrair o ouro ainda existente na mina de Serra Pelada. Por
enquanto ninguém é dono de absolutamente nada. De acordo com a legislação
mineral para que haja a exploração de um bem mineral por terceiro, no
caso da Coomigasp, é necessário da autorização plena do Estado , neste caso
pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.
O código de mineração que
regulamenta a concessão mineral no Brasil prevê que
qualquer cidadão , cooperativa e ou empresa brasileira pode
requerer uma concessão do poder publico para pesquisa
geológicas e em seguida extrair seus bens minerais , desde que
atendidos os seus requisitos legais. O primeiro grande passo feito pelos
sócios da Coomigasp ocorreu em março de 2006 quando ingressou com
requerimentos e conquistou o seu alvará de pesquisa para área dos 100
hectares no Distrito Minero de Serra Pelada.
Segundo o artigo 14 do Código de Mineração,
entende-se por alvará de pesquisa uma concessão para os trabalhos
de pesquisas geológicas que irá definir uma jazida , a sua avaliação e
o seu aproveitamento econômico. Esse alvará tem um prazo de três anos.
No caso do concedido a Coomigasp, acaba no inicio do mês de
março. Concluída a pesquisa geológica o detentor desse documento deverá
submeter um relatório ao analise a aprovação do DNPM. No caso da
cooperativa esse relatório foi entregue no inicio do mês de outubro.
A legislação mineral requer ainda que seja
apresentado o EIA-RIMA , (Estudo de Impacto Ambiental ) e o PAE (Plano de
Aproveitamento Econômico). Numa corrida contra o tempo , logo depois da
assembléia geral da Coomigasp ocorrida no ultimo domingo em
Curionópolis, Gesse Simão se mandou para Belém. Com a ajuda da deputada
Bernadete tem Catem, teve as garantias do secretario de Meio Ambiente do
Estado do Pará, Aníbal Pessoa Picanço que já determinou que o
analise do EIA-RIMA seja acelerado dentro de sua secretaria.
Por fim aprovado a existência técnico-economico
da mina o DNPM promove o despacho de aprovação da concessão e a
titular, no caso da Coomigasp, terá um ano para requerer a Concessão de
lavra que será assinada pelo Ministro de Minas e Energia. Daí é
necessário dizer que para se botar a mão na mina de Serra Pelada antes tem
que ser cumprido todo um rito exigido pela legislação mineral. Para chegar a
isso não depende mais das autoridades, e sim, dos próprios garimpeiros. Porem
ninguém tem duvida de que Gesse Simão vai conseguir atravessar o mar. Como
também nós da Agasp Brasil ,não temos nenhuma dúvida de que o
ministro Lobão pode assinar o alvará de lavra no dia 5 de dezembro na cidade
de Imperatriz , caso a cooperativa cumpra com todas as condicionantes.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
A ARROGÂNCIA DO MENSALEIRO PAULO ROCHA
O deputado mensaleiro Paulo Rocha
(PT-PA) resolveu pressionar o presidente da Republica, Luiz
Inácio Lula da Silva, para vetar o projeto de lei 5227 de 2009
que estabelece uma pensão vitalícia de até três salários mínimos aos
ex-garimpeiros de Serra Pelada. O deputado subestima o povo ao afirmar
que os garimpeiros podem até ter a amizade do ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, mas quem tem a amizade do presidente da Republica é
ele. De forma arrogante e perseguidora o deputado gazeteiro que ganha sem
trabalhar, disse que os garimpeiros podem tirar o cavalinho da chuva
que não irão receber alvará de lavra nenhum e muito
menos a aposentadoria ou pensão vitalícia.
Ninguém sabe por que tanto ódio que o arrogante
parlamentar paraense que responde por crime de corrupção no Supremo Tribunal
Federal, através do inquérito 2245, mantém contra o povo
garimpeiro do Brasil que luta a muitos séculos pelo direito previdenciário. O
projeto de lei 5227 de 2009 que se encontra dentro da Comissão de Finanças e
Tributação estabelece uma pensão vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra
Pelada e uma aposentadoria especial para os garimpeiros de todo o país. So no
Pará o projeto se virar lei vai beneficiar mais de 20 mil
garimpeiros humildes e injustiçados
trabalhadores que moram no estado do deputado doidão.
Ninguém sabe até agora porque o desvairado Paulo
Rocha, que pretende se reeleger em 2010, tenta de todas as
formas, acabar com o povo garimpeiro de Serra Pelada. As entidades
garimpeiras de todo o país acusam Rocha de conspirar contra a categoria. Foi
ele que fez questão de avisar o ministro da Previdência Social, José
Pimentel, de quem se diz amigo e com quem dividia um apartamento em Brasília,
para que operasse no sentido de mandar arquivar o projeto da
aposentadoria tão logo chegasse na Comissão de Finanças e Tributação.
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) chegou a ser
orientado neste sentido. Só não arquivou o PL de interesse dos garimpeiros
devido à pronta reação da Agasp Brasil. “Já era para o projeto
ter passado pela CCJ e ter sido encaminhado ao Senado
para a sua aprovação. Mas a ação danosa do Paulo Rocha dentro da
Comissão de Finanças e Tributação atrasou tudo e nos obrigou a pedir a
instalação de uma audiência publica na tentativa de salvar o
projeto”, disse o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte. O dirigente disse
ainda que a ação do mensaleiro paraense já prejudicou, em parte,
a concretização do sonho de 1 milhão e 500 mil trabalhadores dos
garimpos do Brasil de terem o legitimo direito a aposentadoria e
uma pensão vitalícia estabelecida em lei aprovada ainda esse ano pelo
Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da Republica.
A Agasp Brasil, Abasp e Freddigasp e
inúmeras outras entidades garimpeiras espalhada no Brasil, acusam Paulo Rocha
de ter impedido que o direito previdenciário da categoria
fosse colocado no Estatuto do Garimpeiro aprovado no ano passado. Mas não é
somente contra o projeto de lei que estabelece a aposentadoria da classe
garimpeira que Paulo Rocha conspira dia e noite. Ele também
resolveu sair da moita para se colocar contra o projeto de
desenvolvimento da mina de Serra Pelada. Numa reunião com um grupo de 15
garimpeiros em Parauapebas ocorrida na sexta-feira passada, o
mensaleiro criticou duramente a deputada estadual Bernadete tem Caten
(PT) por estar ajudando os 45 mil garimpeiros sócios da Coomigasp.
A ira de Paulo Rocha se deu ao fato de a
deputada ter conseguido fazer com que a Secretaria de
Meio Ambiente do Estado do Pará desse celeridade no analise do EIA
–RIMA da área dos 100 hectares da cooperativa. Esse documento é uma exigência
da legislação mineral para implantar a mina. A deputada que participou
da mega assembléia geral da cooperativa na cidade de Curionópolis
no ultimo dia 8 conseguiu, também , que o órgão ambiental marcasse para o
próximo dia 16 de dezembro a primeira audiência publica.
Paulo Rocha bem que tentou “melar” tudo. Só
não conseguiu porque a governadora Ana Julia Carepa havia dado essa
mesma orientação ao secretario de Meio Ambiente, Aníbal Pessoa Picanço
para que atendesse o pleito dos garimpeiros feito através da Coomigasop. Como
tudo está consolidado, Paulo Rocha organiza com a ajuda de seus asseclas um
badernaço para o dia 16 de dezembro em Curionópolis. Garante que não
haverá nenhuma audiência publica que possa favorecer os milhares
de garimpeiros de Serra Pelada.
Orquestra também um boicote as sondagens
geológicas, paralisando os trabalhos das sondas até o mês de março do próximo
ano quando o ministro Edison Lobão deixará o cargo para ser
substituído pelo engenheiro Márcio Zimmermann, atual secretário
executivo do Ministério de Minas e Energia. Paulo Rocha espera
pela saída de Lobão para tomar todas as áreas pertencentes a Coomigasp.
Segundo Paulo o futuro ministro que substituirá Lobão, daria todo apoio para
que ele formasse uma tal “comissão de alto nível” que administraria a mina de
Serra Pelada através do Complexo Carajás.
O presidente da cooperativa, Gesse Simão ao tomar
conhecimento dessas ações
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