Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
GESSE CONSEGUE UMA VITORIA EM TORONTO
O presidente da Coomigasp, Gesse Simão,
disse que a sua viagem a Toronto no Canadá foi extramente relevante e
produtiva no que diz respeito ao fim das diluições impostas pelo
contrato feito em 2006 entre a cooperativa e a empresa Colossus
Minerals Inc. “Fomos bastante convincentes e contundentes na nossa exposição
de motivos para que chegássemos ao um bom entendimento em torno do fim dessas
diluições”, disse Gesse. De acordo com o dirigente da cooperativa havia uma
tendência dos acionistas da empresa em deixar a parceria apesar de terem
investido ate agora cerca de U$ 22 milhões em pesquisas geológicas e projetos
de impacto ambientais.
A desmotivação dos investidores está no fato de
os garimpeiros não darem a segurança necessária para a implantação do projeto
de desenvolvimento mineral da mina. A invasão da cooperativa ocorrida no ano
passado e as investidas de vândalos que causou a paralisação das sondas
durante oito meses foi apontado pelos investidores da Colossus como fator
negativo para a continuação da parceria. Gesse garantiu que essa fase negra
de Serra Pelada já estava superada e que a governadora do Pará, Ana Julia
Carepa tem dado todo apoio principalmente no que diz respeito a segurança na
região.
NOSSA OPINIÃO
Gesse Simão e os mais de 40 mil garimpeiros
sócios da Coomigasp sabem que se houver um rompimento contratual entre a
cooperativa e Colossus, dificilmente encontrarão pela frente alguém que
queira fazer outra parceria em Serra Pelada.Todos se lembram que quando
a cooperativa ganhou seu alvará de pesquisas, embora tenham publicado em
jornais de grande circulação convidando empresas a apresentarem propostas,
apenas uma se apresentou no dia da assembléia marcada para tal fim. Essa
empresa foi a Colossus.
Nenhum banco de fomento como BNDS, Banco do
Brasil, BASA ou Banco do Nordeste toparam fazer negócios com os garimpeiros
de Serra Pelada. Ninguém queria botar dinheiro fora. A direção do BNDS ao
responder em carta a Coomigasp chegou a ironizar que o banco não era doido
pra rasgar dinheiro. O que todos alegavam era que Serra Pelada sempre foi um
barril de pólvora, um território de bandoleiros e lugar sem segurança
para altos investimentos. Outra observação era de que as centenas de
processos de cobranças judiciais contra a Coomigasp que correm nas mais
diversas varas de justiça cuja divida vai além de R$ 500 milhões tornava a
cooperativa totalmente inviável para uma parceria.
A empresa canadense que toca dois outros
tranqüilos empreendimentos minerarios no Brasil (Sumidoro e Natividade),
resolveu encarar a dura e perigosa parada. Numa assembléia com mais de 20 mil
pessoas leu a sua proposta que em seguida foi aprovada por esta mesma
assembléia. Quem questiona hoje o contrato ou não foi à assembléia dar o seu
voto contrario ou se foi terminou sendo voto vencido pela maioria.
Depois da consolidação da parceria o primeiro
problema a aparecer pela frente foi a Fênix Gemmens, que havia muito antes,
feito um contrato com a cooperativa ainda na época de Curió e Josimar. O
garimpeiro precisa entender de uma vez por toda que contrato assinado no
Brasil tem valor jurídico incontestável. Todos sabem que a Fênix nunca
botou um real em Serra Pelada, porem bateu o pé e disse que só
desistiria do mesmo com uma indenização. Não houve outra saída senão
fazer o procedimento legal do ponto de vista jurídico.
Depois desse primeiro desafio a parceria
Coomigasp e Colossus seguiu em frente aos trancos e barrancos. Ora em alta,
ora em baixa. Ao longo dos anos a Coomigasp historicamente sempre foi uma
cooperativa que vivia para recolher taxas e longe de um dia se tornar
produtiva para retribuir aos seus sócios tudo que lhe fora pago. Essa
parceria surgiu com uma grande oportunidade que estava batendo á sua porta.
Todos sabem das dificuldades que as outras cooperativas de Serra Pelada tem
para conseguirem um dia ter parceiros que queiram investir em suas áreas. A
PLG da Coomispe caduca no próximo mês. A Coomigasp pelo menos teve a sorte de
grudar na Colossus. Perder a oportunidade de ver novamente a Serra produzir
seria um insulto a aqueles milhares que sonharam e continuam sonhando com
isso. Foi com o propósito de lutar para que tudo de certo que a maioria
absoluta dos garimpeiros votaram de forma unida em Gesse Simão em
janeiro desse ano para comandar os destinos da cooperativa e coloca-la
no patamar merecido.
Tem sido duro esses últimos nove meses da gestão
de Gesse. Muitos entraves políticos no meio do caminho. Foi um sacrifício
para que a cooperativa detivesse a cessão de direitos minerarios que cabe a
ela. Neste curto espaço de tempo Gesse Simão foi para cima dos precatórios
fraudulentos que emperra o desenvolvimento da cooperativa fruto da danosa
ação praticada por dirigentes bandidos. Dia e noite o incansável presidente
tem que abater um leão por dia.
A Toronto foi com dois objetivos. O primeiro,
renegociar algumas clausulas contratual que julgou dragonianas que diluía os
ganhos dos garimpeiros sócios da Coomigasp dentro da parceria. No embate da
mesa de negociação com os acionistas da Colossus, Gesse
saiu vencedor. O outro objetivo foi o de convencer empresa de que os
garimpeiros têm o compromisso de dar toda a segurança que a parceria precisa
para implantar a mina. Gesse retornou ao Brasil na ultima quarta-feira. Agora
caminha sob o Maranhão, Pará e Tocantins para saber se é isso mesmo que os
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
TONI DUARTE ENTREVISTA PEPE VARGAS
O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte,
entrevista o deputado Pepe Vargas (PT-RG) designado relator do projeto de lei
5227/2009 que estabelece uma aposentadoria aos garimpeiros de todo o país e
uma pensão vitalícia aos garimpeiros de Serra Pelada. Veja a entrevista.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
NOVO REPARTIMENTO RECEBE GESSE SIMÃO E TONI
DUARTE
Hoje, domingo, tudo pronto para ocorrer a partir
das 14 horas a grande reunião da Coomigasp em Repartimento no Estado do
Pará. O encontro servirá para eleger o atuante líder garimpeiro Jose Ribamar
como delegado da cooperativa na região e realizar a pré-assembléia com
debates da pauta que será discutida em Assembléia geral que será convocada
pela Coomigasp no mês de novembro. Para o encontro de hoje estão sendo
esperados cerca de 1.500 garimpeiros da região, segundo a estimativa dos
organizadores. Gesse Simão, presidente da cooperativa e Toni Duarte,
presidente da Agasp Brasil estarão presentes ao ato.
Gesse irá explicar de forma detalhada toda a
negociação feita por ele em reunião com os principais acionistas da
empresa Colossus, parceira da Coomigasp, realizada em Toronto no Canadá. O
fim das diluições e de algumas clausulas contratuais que poderiam corroer a
participação do garimpeiro na produção da mina foi comemorada pela Coomigasp.
Por outro lado cabe ao presidente Gesse e os 43 mil garimpeiros sócios da
cooperativa garantir a total segurança para a implantação do empreendimento
cujos investimentos vão além de U$ 200 milhões.
Se não ocorrer nem um problema, segundo estima
Gesse Simão, entre março e abril o empreendimento desenvolvido pela parceria
Coomigasp e Colossus estará gerando cerca de 2 mil empregos diretos. “Vamos
preparar os garimpeiros com capacitação na área da mineração e da construção
civil para trabalhar na operação da nossa mina”, disse Gesse. Enquanto a
Coomigasp se empenha para tornar realidade o sonho de milhares de
garimpeiros com a retomada produtiva da mina de Serra Pelada, a Agasp
Brasil, comandada pelo presidente Toni Duarte avança dentro do Congresso
Nacional na luta pela aprovação do PL 5227 que estabelece uma
aposentadoria especial aos garimpeiros de todo o país e uma pensão
vitalícia aos garimpeiros de Serra Pelada.
O projeto que já foi aprovado pela Comissão de
Seguridade Social da Câmara encontra-se para analise da Comissão de Finanças
e Tributação. Na ultima sexta-feira o dirigente da Agasp Brasil foi recebido
pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS) que atuará como relator da proposta de
aposentadoria. Toni Duarte defendeu junto ao relator a instituição da
pensão vitalícia de três salários mínimos aos garimpeiros remanescentes
de Serra Pelada .
O sistema escravocrata imposto pelo Estado
brasileiro aos milhares de trabalhadores que foram obrigados a trabalharem em
Serra Pelada por quase duas décadas sem qualquer remuneração, tem sido um dos
fortes argumentos da Agasp Brasil para justificar a aprovação da pensão
vitalícia. “Isso é o mínimo que o governo deve aos garimpeiros que arrancaram
com a sua força de trabalho cerca de 40 toneladas de ouro e o único
beneficiado com essa produção foi o Tesouro Nacional”, disse Toni Duarte ao
deputado Pepe Vargas. O parlamentar gaúcho acolheu as justificativas e
prometeu defender o projeto junto ao Ministério da Previdência e lutar dentro
da Comissão de inças e Tributação pela sua aprovação.
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