terça-feira, 15 de novembro de 2011

GESSE CONSEGUE UMA VITORIA EM TORONTO


Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
GESSE CONSEGUE UMA VITORIA EM TORONTO
O  presidente da Coomigasp, Gesse Simão, disse que a sua viagem a Toronto no Canadá foi  extramente relevante e produtiva no que diz respeito ao fim  das diluições impostas pelo contrato feito em 2006  entre a cooperativa e a empresa Colossus Minerals Inc. “Fomos bastante convincentes e contundentes na nossa exposição de motivos para que chegássemos ao um bom entendimento em torno do fim dessas diluições”, disse Gesse. De acordo com o dirigente da cooperativa havia uma tendência dos acionistas da empresa em deixar a parceria apesar de terem investido ate agora cerca de U$ 22 milhões em pesquisas geológicas e projetos de impacto ambientais.
A desmotivação dos investidores está no fato de os garimpeiros não darem a segurança necessária para a implantação do projeto de desenvolvimento mineral da mina. A invasão da cooperativa ocorrida no ano passado e as investidas de vândalos que causou a paralisação das sondas durante oito meses foi apontado pelos investidores da Colossus como fator negativo para a continuação da parceria. Gesse garantiu que essa fase negra de Serra Pelada já estava superada e que a governadora do Pará, Ana Julia Carepa tem dado todo apoio principalmente no que diz respeito a segurança na região.
NOSSA OPINIÃO
Gesse Simão e os mais de 40 mil garimpeiros sócios da Coomigasp sabem que se houver um rompimento contratual entre a cooperativa e Colossus, dificilmente encontrarão pela frente alguém que queira fazer outra parceria  em Serra Pelada.Todos se lembram que quando a cooperativa ganhou seu alvará de pesquisas, embora tenham publicado em jornais de grande circulação convidando empresas a apresentarem propostas, apenas uma se apresentou no dia da assembléia marcada para tal fim. Essa empresa foi a Colossus.
Nenhum  banco de fomento como BNDS, Banco do Brasil, BASA ou Banco do Nordeste toparam fazer negócios com os garimpeiros de Serra Pelada. Ninguém queria botar dinheiro fora. A direção do BNDS ao responder em carta a Coomigasp chegou a ironizar que o banco não era doido pra rasgar dinheiro. O que todos alegavam era que Serra Pelada sempre foi um barril de pólvora, um território de bandoleiros e lugar  sem segurança para  altos investimentos. Outra observação era de que as centenas de processos de cobranças judiciais contra a Coomigasp que correm nas mais diversas varas de justiça cuja divida vai além de R$ 500 milhões tornava a cooperativa totalmente inviável para uma parceria.
A empresa canadense que toca dois outros tranqüilos empreendimentos minerarios no Brasil (Sumidoro e Natividade), resolveu encarar a dura e perigosa parada. Numa assembléia com mais de 20 mil pessoas leu a sua proposta que em seguida foi aprovada por esta mesma assembléia. Quem questiona hoje o contrato ou não foi à assembléia dar o seu voto contrario ou se foi terminou sendo voto vencido pela maioria.
Depois da consolidação da parceria o primeiro problema a aparecer pela frente foi a Fênix Gemmens, que havia muito antes, feito um contrato com a cooperativa ainda na época de Curió e Josimar. O garimpeiro precisa entender de uma vez por toda que contrato assinado no Brasil tem valor jurídico incontestável. Todos sabem que a  Fênix nunca botou um real  em Serra Pelada, porem bateu o pé e disse que só desistiria do mesmo com uma indenização. Não houve  outra saída senão fazer o procedimento  legal do ponto de vista jurídico.
Depois desse primeiro desafio a parceria Coomigasp e Colossus seguiu em frente aos trancos e barrancos. Ora em alta, ora em baixa. Ao longo dos anos a Coomigasp historicamente sempre foi uma cooperativa que vivia para recolher taxas e longe de um dia se tornar produtiva para retribuir aos seus sócios tudo que lhe fora pago. Essa parceria surgiu com uma grande oportunidade que estava batendo á sua porta. Todos sabem das dificuldades que as outras cooperativas de Serra Pelada tem para conseguirem um dia ter parceiros que queiram investir em suas áreas. A PLG da Coomispe caduca no próximo mês. A Coomigasp pelo menos teve a sorte de grudar na Colossus. Perder a oportunidade de ver novamente a Serra produzir seria um insulto a aqueles milhares que sonharam e continuam sonhando com isso. Foi com o propósito de lutar para que tudo de certo  que a maioria absoluta dos garimpeiros  votaram  de forma unida em Gesse Simão em janeiro desse ano  para comandar os destinos da cooperativa e coloca-la no patamar merecido.
Tem sido duro esses últimos nove meses da gestão de Gesse. Muitos entraves políticos no meio do caminho. Foi um sacrifício para que a cooperativa detivesse a cessão de direitos minerarios que cabe a ela. Neste curto espaço de tempo Gesse Simão foi para cima dos precatórios fraudulentos que emperra o desenvolvimento da cooperativa fruto da danosa ação praticada por dirigentes bandidos. Dia e noite o incansável presidente tem que abater um leão por dia.  
A Toronto foi com dois objetivos. O primeiro, renegociar algumas clausulas contratual que julgou dragonianas que diluía os ganhos dos garimpeiros sócios da Coomigasp dentro da parceria. No embate da mesa de negociação  com os acionistas da Colossus,  Gesse  saiu vencedor. O outro objetivo foi o de convencer empresa de que os garimpeiros têm o compromisso de dar toda a segurança que a parceria precisa para implantar a mina. Gesse retornou ao Brasil na ultima quarta-feira. Agora caminha sob o Maranhão, Pará e Tocantins para saber se é isso mesmo que os

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
TONI DUARTE ENTREVISTA PEPE VARGAS
O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, entrevista o deputado Pepe Vargas (PT-RG) designado relator do projeto de lei 5227/2009 que estabelece uma aposentadoria aos garimpeiros de todo o país e uma pensão vitalícia aos garimpeiros de Serra Pelada. Veja a entrevista.

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
NOVO REPARTIMENTO RECEBE GESSE SIMÃO E TONI DUARTE
Hoje, domingo, tudo pronto para ocorrer a partir das 14 horas a grande reunião da Coomigasp em  Repartimento no Estado do Pará. O encontro servirá para eleger o atuante líder garimpeiro Jose Ribamar como delegado da cooperativa na região e realizar a pré-assembléia com debates da pauta que será discutida em Assembléia geral que será convocada pela Coomigasp no mês de novembro. Para o encontro de hoje estão sendo esperados cerca de 1.500 garimpeiros da região, segundo a estimativa dos organizadores. Gesse Simão, presidente da cooperativa e Toni Duarte, presidente da Agasp Brasil estarão presentes ao ato.
Gesse irá explicar de forma detalhada toda a negociação feita por ele em reunião  com os principais acionistas da empresa Colossus, parceira da Coomigasp, realizada em Toronto no Canadá. O fim das diluições e de algumas clausulas contratuais que poderiam corroer a participação do garimpeiro na produção da mina foi comemorada pela Coomigasp. Por outro lado cabe ao presidente Gesse e os 43 mil garimpeiros sócios da cooperativa garantir a total segurança para a implantação do empreendimento cujos investimentos vão além de U$ 200 milhões.
Se não ocorrer nem um problema, segundo estima Gesse Simão, entre março e abril o empreendimento desenvolvido pela parceria Coomigasp e Colossus estará gerando cerca de 2 mil empregos diretos. “Vamos preparar os garimpeiros com capacitação na área da mineração e da construção civil para trabalhar na operação da nossa mina”, disse Gesse. Enquanto a Coomigasp se empenha para tornar realidade o sonho de milhares de garimpeiros  com a retomada produtiva da mina de Serra Pelada, a Agasp Brasil, comandada pelo presidente Toni Duarte avança dentro do Congresso Nacional  na luta pela aprovação do PL 5227 que estabelece uma aposentadoria especial aos garimpeiros de todo o país e uma  pensão vitalícia aos garimpeiros de Serra Pelada.
O projeto que já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social da Câmara encontra-se para analise da Comissão de Finanças e Tributação. Na ultima sexta-feira o dirigente da Agasp Brasil foi recebido pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS) que atuará como relator da proposta de aposentadoria. Toni Duarte defendeu junto ao relator a  instituição da pensão vitalícia de três salários mínimos  aos garimpeiros remanescentes de Serra Pelada .
O sistema escravocrata imposto pelo Estado brasileiro aos milhares de trabalhadores que foram obrigados a trabalharem em Serra Pelada por quase duas décadas sem qualquer remuneração, tem sido um dos fortes argumentos da Agasp Brasil para justificar a aprovação da pensão vitalícia. “Isso é o mínimo que o governo deve aos garimpeiros que arrancaram com a sua força de trabalho cerca de 40 toneladas de ouro e o único beneficiado com essa produção foi o Tesouro Nacional”, disse Toni Duarte ao deputado Pepe Vargas. O parlamentar gaúcho acolheu as justificativas e prometeu defender o projeto junto ao Ministério da Previdência e lutar dentro da Comissão de inças e Tributação pela sua aprovação.  

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