segunda-feira, 28 de novembro de 2011

GESSE DETERMINA DE FORMA TEMPORARIA A PARALISAÇÃO DA TERRAPLANAGEM


Publicado no dia 21 de junho de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
GESSE DETERMINA DE FORMA TEMPORARIA A PARALISAÇÃO DA TERRAPLANAGEM
O presidente da Coomigasp, Gesse Simão, determinou ontem a paralisação dos serviços de terraplanagem  na área em que irá ser construído a entrada da rampa da mina de Serra Pelada enquanto a SPE não divulgar o quadro evolutivo das obras , alem das ações  consignadas no  Plano de Aproveitamento Econômico, apresentado ao MME no que tange a contratação  da mão de obra local para trabalhar na construção da mina. “Não podemos iniciar um trabalho sem dar uma contrapartida a comunidade garimpeira  dizendo  a ela de que forma estará  incerida  no projeto”, disse Gesse.

 A posição do presidente da Coomigasp é a mesma posição da Agasp Brasil que defende mais do que nunca a preparação da população trabalhadora através de cursos de capacitação profissional; a realização de seminários para dotar de conhecimentos as lideranças garimpeiras do que é exatamente uma mina mecanizada;  quais são as regras do  funcionamento  da mina e como será  feita a divisão dos lucros da produção  entre a sociedade.

 Hoje, Gesse  tem uma reunião com todos os delegados e representantes garimpeiros  em Curionópolis para tratar sobre esse assunto e em seguida  irá se reunir  em Brasília com os representantes da Colossus sobre o mesmo tema.  Uma outra questão a ser observada pelo presidente da Coomigasp é sobre a forma açodada  do engenheiro, Luis Carlos Celaro , contratado pela SPE para gerenciar os trabalhos da construção das  mina. Sem traquejo e no salto alto no tratamento com a comunidade garimpeira, Celaro  teria  aguçado a animosidade no meio de alguns  moradores de Serra Pelada no sábado passado. Esse foi também um dos motivos que levaram Gesse optar pela paralisação da terraplanagem. Caberá  agora as lideranças garimpeiras apagar o inicio de incêndio provocado pelo desconhecido engenheiro. Voltamos a repetir: quem  acha que a onça já esta morta, está redondamente enganado.

Publicado no dia 18 de junho de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
TÁ NA HORA DA SPE MOSTRAR A SUA CARA
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O contrato do engenheiro de minas, Luiz Carlos Celaro, para ser o diretor geral de desenvolvimento da mina foi uma das mais importantes aquisições feitas por Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral – SPE, empresa formada pelo consorcio Coomigasp e Colossus. Sem duvida o grupo foi buscar e escolheu o que há de melhor no seleto mercado brasileiro de profissionais com quilate curricular para dirigir uma mina da grandeza de Serra Pelada. Mais e aí? O que irá acontecer daqui por diante? O que é uma mina? Como será construída? Quais são as empresas que participarão do processo de sua construção? De que forma o cidadão trabalhador morador de Serra Pelada será aproveitado nessa fase do alvissareiro mercado de trabalho? Vai ter curso de capacitação profissional para preparar mão de obra recrutada no meio garimpeiro?

São perguntas que já deveriam ser respondidas. Tudo que conseguimos apurar até agora foi de forma muito superficial. Saber por exemplo que é Luiz Carlos Celaro tivemos que vasculhar na internet. É formado em engenharia de minas pela  Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem 35 anos de experiência na área de construção e gestão de minas no Brasil,  trabalhou para Vale; foi  gerente de engenharia da Rio Tinto Alcan Inc.Morro do Ouro de Minas e recentemente  supervisionou a construção de Luna Gold Corp Aurizona Gold Mine no município de Godofredo Viana no Maranhão, etc,etc e tal.

Esses empreendimentos por onde Celaro passou definitivamente não são e nem tem o perfil de Serra Pelada que tem um corpo societário composto por milhares de pessoas que conhecem um garimpo, que  sabem o que é uma abatéia; que lutaram e sofreram para chegar a onde chegou, mas que desconhecem o que é um mina e quais são as regras de seu funcionamento. Alem disso existe também a profunda diferença (inclusive social) entre o sócio garimpeiro que se encontra no Brasil e o sócio investidor da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral que mora no exterior.

A  Agasp Brasil que se transformou no maior canal de comunicação do povo garimpeiro de Serra Pelada com mais de 60 mil acessos diários através de www.agaspbrasil.com.br,  tem se esforçado ao maximo para buscar a correta informação sobre como vai ser a mina de Serra Pelada, qual será o método implantado e o que pensa o senhor Luiz Carlos Celaro. Depois da liberação da Portaria de Lavra ocorrida no inicio do mês de maio esse tema virou principal assunto de pauta, mediante a enorme quantidade de email`s enviados pela comunidade garimpeira. Daí sugerimos ao senhor Celaro que possa observar essa pauta como um “dever de casa” neste momento em que os trabalhos de terraplanagem da área já estão sendo realizados.

Enquanto não sai uma informação oficial neste sentido nos remete a imaginar que o engenheiro Luiz Carlos Celaro possa usar algumas experiências de aplicação de método de lavra subterrâneo de alta produtividade como sub level caving (abatimento por sub-níveis) como a que foi feita pela Ferbasa no Oeste Baiano no final dos anos 70, que recebeu a contribuição dos engenheiros de minas finlandeses. Ou, quem sabe, Celaro  pode seguir o método subterrâneo da mina de Taquari-Vassouras, implantada pela Petrobrás no início dos anos 80, ou ainda, a forma que foi implantada  e modernizada a mina subterrânea de São Bento de ouro, em Barão de Cocais /MG , por técnicos sul-africanos, tendo recebido também uma contribuição importante de técnicos canadenses na sua expansão.

Por enquanto isso são apenas conjecturas da Agasp Brasil. O fato é que o diretor de desenvolvimento mineral da SPE ainda está fechado em copas. Temos a lúdica impressão que não estamos  tratando da construção de uma mina, mas de uma obrinha qualquer que visa fazer um parquinho de diversão. Celaro como um grande engenheiro que passou por diversas mineradoras, em especial, as de fora do país, sabe que elas proporcionam fóruns, seminários que visam levar ao publico alvo (sócios moradores das comunidades a onde estão implantadas, trabalhadores, estudantes) o maximo de informações sobre os conceito da mineração mecanizada.

Essas consultorias independentes realizadas por empresas de mineração agregam conhecimentos importantes, que se tornam práticas correntes nas minas brasileiras ou em qualquer outra parte do mundo. A comunicação entre os técnicos das minas e as comunidades a onde elas estão ajudam  a transferir o conhecimento, seja nas visitas mútuas que se pode fazer, ou por meio de seminários. A Vale, por exemplo, patrocina vários cursos com consultores especializados  para estudos específicos de suas minas, e para ministrar cursos nas Escolas de Ouro Preto e Belo Horizonte para seus técnicos, convidando também engenheiros de outras minas da região do Quadrilátero Ferrífero. Ta na hora da SPE se manifestar sobre isso. A Agasp Brasil volta a bater na mesma tecla da urgência e da importância de a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral , fruto da parceria Coomigasp e Colossus,  comece a fazer o seu dever de casa no âmbito da informação  sobre esse grandioso empreendimento   que pertencem a muitos patrões.

Publicado no dia 17 de junho de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
AGASP NEGOCIA COM O GOVERNO PELA APROVAÇÃO DA APOSENTADORIA
A decisão de total apoio  do deputado Pepe Vargas (foto)  em favor da aposentadoria dos garimpeiros   anunciada por ele no final da tarde de ontem voltou a encher de entusiasmos  as principais lideranças da categoria no país  que se encontraram em Brasília na busca de uma solução negociada com o governo  e que desse total segurança na  aprovação do PL 5227/2009  que se encontra em tramitação dentro do Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. O pequeno grupo  de lideres garimpeiros foi encabeçado pelo presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte e junto com ele estavam Aiton Portilho representante dos garimpeiros do Tocantins,  Carlos Jovino, secretario da Coomigasp, Vitor Albarado, representante dos garimpeiros do  Pará, Francisco Aderbal e Jose Almeida Cancão, representantes da comunidade de Serra Pelada, alem de Raimundo Diniz Xinguara, presidente da Abasp. A negociação garimpeira iniciou dentro do Ministério da Previdência Social  no período da Manhã.

ia de Cleber Verde. Na rodada de negociação  com   o Departamento  do Regime Geral da Previdência  ficou estabelecido que o PL 5227, apenas  o item que trata da aposentadoria especial aos garimpeiros que trabalham de forma artesanal  será discutido pelos técnicos na busca da sua viabilização.

Já o outro item que trata sobre a pensão vitalícia não é matéria de competência da Previdência Social, segundo João Donadon, cuja negociação deve ser feita diretamente no Ministério do Planejamento e Presidência da Republica. No final, João Donadon sugeriu que o deputado Pepe Vargas  antes de apresentar o seu relatório  em torno do PL 5227 na CFT  enviasse o mesmo ao Departamento  do Regime Geral da Previdência para que juntos possam formatar um parecer  sem erro de inconstitucionalidade.

No  final da tarde o deputado Pepe Vargas que é o presidente da Comissão de Finanças e Tributação  foi bastante cordial com a delegação garimpeira. Voltou a reafirmar que nunca quis prejudicar o PL 5227 e que essa ação conjunta entre Ministério da Previdência, Comissão de Finanças e Tributação e Agasp Brasil é uma estratégia acertada para que o projeto de aposentadoria seja definitivamente aprovado. Ele  se comprometeu em fazer o seu relatório na próxima semana.”Farei também uma indicação ao presidente Lula para que ele envie ao Congresso Nacional  uma Medida Provisória instituindo uma pensão vitalícia  aos ex-garimpeiros de Serra Pelada nos mesmo moldes  da lei que beneficiou os seringueiros”, garantiu o deputado gaúcho.

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