quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CARTA DE UM GARIMPEIRO DO SUL


Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.

CARTA DE UM GARIMPEIRO DO SUL

Caro amigo Toni,
Sou garimpeiro da  região do Médio Alto Uruguai  no Rio Grande do Sul e quero parabeniza-lopela iniciativa de ampliar as atividades de abrangência social da Agasp Brasilao transformá-la numa grande entidade da classe garimpeira do Brasil.  Sou garimpeiro de uma região que produz pedraametista  cuja atividade vem desde 1930.  Aqui também tinha uma associação dosgarimpeiros, mas foi extinta. Atualmente sou filiado a Cooperativa de Garimpeirosdo Médio Alto Uruguai Ltda, COOGAMAI. A cooperativa possui mais ou menos 2.500garimpeiros associados. Eu pessoalmente estou  fazendo uma campanha de conscientização nomeio garimpeiro do Rio Grande do Sul  para que os mesmo possam se associarem naAgasp Brasil. Essa entidade chegou para realmente lutar pela categoria garimpeirado Brasil. O seu empenho na luta pela nossa aposentadoria  e em defesa das cooperativas dos pequenosmineradores  demonstra que você é o nossogrande líder e temos certeza que Deus vai lhe dar boas recompensas.

Jose M. C. Sampaio
Rua Alberto Ferreira
Vicente Dutra/ Rio Grandedo Sul


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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.

UMA DOAÇÃO BEM RECEBIDA

O cirurgião plástico Wiliam Honório de Castro e o médico cirurgião Jose Aldir de Almeida , residentes em Vitória, Espírito Santo, doaram R$1.000,00 para a Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada  e dos Garimpeiros do Brasil. Eles entendem que a luta empreendida pela Agasp Brasil em defesa de uma aposentadoria especial para os garimpeiros de todo o país e uma pensão vitalícia para os garimpeiros de Serra Pelada é uma causa mais do que justa e será coroada de vitória. “A Agasp Brasil é o maior patrimônio de luta do povo garimpeiro deste país por isso tem que ser ajudada por todos nós”, justificou  o Dr. William que é filho de Chico Honório, garimpeiro sócio da Coomigasp e um dos mais destacados fazendeiros do Sul do Pará. Nesta foto tirada em janeiro passado, durante a eleição de Gesse Simão em Curionópolis, aparecem da esquerda para a direita: Tião, Célio, Dr. José Aldir, eu, Toni Duarte, Dr . William e o comandante Chico Honório.

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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.

ENTRE A JUSTIÇA E A INJUSTIÇA

*Por Toni Duarte
Quanto deve a Coomigasp aos seus 78 credores?  Somando o tamanho da divida, os R$ 350 milhões de reais retidos na Caixa Econômica que pertencem aos garimpeiros de Serra Pelada  não daria nem mesmo  para pagar  60%  do valor bruto  do que a cooperativa deve a um grupo de pessoas, cuja maioria fraudou documentos e  induziu   a justiça brasileira  a erros e a aceitação da pratica do estelionato Processual.
A divida vai além dos R$ 500 milhões. Ainda dando todo o dinheiro da sobras do ouro e do paládio os garimpeiros ainda teriam que arranjar um pouco mais de R$ 200 milhões para saudar a criminosa divida. E essa divida foi feita pelos garimpeiros? Claro que não.
As patifarias foram praticadas por ex-diretores da Coomigasp em conluio com advogados espertalhões da Coomigasp e falsas testemunhas no período de 1989 a 1993. Foi essa gente que empurrou a Cooperativa para o grande poço sem fundo. Diante de decisões judiciais transitados em julgados a Coomigasp terá que pagar a pesada divida por ter sido condenada à revelia. 
Da maioria dos 78 processos, pelo menos 45 são frutos da fraude e do embuste processual, como aquele acionado pelo ex-deputado e bandoleiro José Gerad de Abreu, preso na Penitencia de Pedrinhas no Maranhão acusado de muitos assassinatos, tráfico de armas e  roubo de cargas. Só este famigerado quadrilheiro reclama R$ 60 milhões que diz ter direito.
 Esse foi o quadro de total desarranjo encontrado por Gesse Simão a partir de janeiro desse ano quando se elegeu presidente da entidade. O juiz trabalhista de Parauapebas, Dr. Jonatas Andrade quer cumprir algumas dessas sentenças. Deu um prazo ao presidente Gessé Simão até setembro para resolver as pendências.
Gessé começou a agir. Quer provar perante os mais diversos juízos, inclusive perante a desembargadora da 7º Vara Federal de Brasília, Izabel Gallott, que os garimpeiros foram perversamente ludibriados, quanto ludibriada foi a própria zelosa Justiça. O primeiro passo dado por Gessé foi procurar a justiça de Imperatriz, fórum que acolheu muito desses processos contra a Coomigasp.
Entrou com uma ação de justificação. A juíza Patrícia Marques Barbosa, titular da 2º Vara Cível, acatou e convocou uma audiência para o dia 10 de julho, às 9 horas da manhã, para ouvir uma penca de envolvidos no processo de cobranças contra a Coomigasp. A diretoria comandada por Pedro Bernadino da Costa, foi quem mais construiu esses processos fraudulentos contra a própria cooperativa que comandou. Contou com a desídia e a malandragem jurídica do advogado Célio Fernandes Joaquim e de terceiros incautos. Alguns desses terceiros foram obrigados a assinar promissórias como testemunhas das falcatruas sob a mira da arma do pistoleiro “Paulão” guarda-costas de Zé Gerard.
Agora muitas  dessas pessoas estão dispostas a falar na Justiça como foram construídos todos esses atos de simulação realizados para criar dívidas falsas contra a COOMIGASP. Elas vão   dizer que pessoas que nunca foram empregados da COOMIGASP, assim como outros que tinham sido empregados, eram estimuladas a ingressar com Reclamatórias Trabalhistas contra a Cooperativa, pedindo a condenação em supostos salários não pagos por longos períodos.
Esses depoimentos que estão marcados para o dia 10 de julho no fórum de justiça de Imperatriz podem contribuir em muito para espantar as aves de rapinas que querem garfar o patrimônio do povo garimpeiro. São os resultados dessa apuração que levará o presidente da Coomigasp a provar perante o juízo de Parauapebas e outros mais que os indefesos garimpeiros de Serra Pelada e o Poder Judiciário ambos foram vitima de uma cretina farsa. Quando nós da Agasp Brasil defendemos com unha e dentes que esse 350 milhões retidos na Caixa Econômica seja usado em um fundo para pagar uma pequena pensão vitalícia de três salários mínimos a cada garimpeiro remanescente de Serra Pelada é porque julgamos que, dessa forma, esse dinheiro  chegará ao seu destino  e com segurança.  Aí, sim:  da Injustiça  o povo garimpeiro terá recebido Justiça de verdade.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns, aos dirigentes da AGASP, pela defesa e busca dos direitos de uma aposentadoria especial, a todos nós garimpeiros, sou garimpeiro, ex presidente da COOGAR, antecessora da COMIGASP, hoje advogado militante, estou as ordens, para somar a esta causa...abraços ao pessoal da AGASP.

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