Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
QUE O DNPM CUMPRA COM A SUA OBRIGAÇÃO
A legislação brasileira vigente sobre
mineração, faculta o direito de exploração do bem mineral a qualquer
brasileiro ou cooperativa de garimpeiros desde que o pedido esteja
regularizado no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão no
país que controla todas as atividades de mineração. Hoje é impossível a
legislação mineral seguir separadamente da legislação ambiental.
Até aos anos oitenta pode-se dizer que não havia
uma legislação de proteção do meio ambiente, pois o ordenamento jurídico até
então, relativo a água, florestas, subsolo tinha o objetivo de proteção
econômica e não ambiental.
Somente em 1988 veio a Lei 9605 que estabeleceu
as sanções penais e administrativas, regulamentando a Constituição. As regras
ambientais, impõe severas e pesadas penas, tanto administrativas, civis e
penais, que vão desde a interrupção das atividades, suspensão de direitos,
tais como, não participar de licitações, não receberem incentivos fiscais, ou
financiamentos oficiais, ou ainda, trabalhos comunitários, a prisão de todos
que colaboraram para o delito, dirigentes ou não, mais multa,
independentemente do dever de reparar os danos. Outras leis e normas
importantes foram editadas no mesmo período, ressaltando-se a Lei das Águas,
que cria os comitês de gerenciamento de bacias, a legislação de embalagens
dos agrotóxicos, as resoluções do CONAMA, editadas a partir 1986.
Se esse é o entendimento das leis então porque o
Departamento Nacional de Produção Mineral até agora não tomou nenhuma medida
que vise impedir que um grupo de invasores comandado por Raimundo
Benigno, presidente ilegítimo do Singasp continue
garimpando clandestinamente na área dos 100 hectares que pertencem a
Coomigasp?
Há dois meses que a direção da cooperativa pediu
providencias sobre essa situação junto ao 5º Distrito do
DNPM no Pará para que fosse providenciada a
retirada dos invasores. Estes, por sua vez, embora sabendo que as suas
ações são criminosas , porem continuam desafiando as leis e as
autoridades do setor. O órgão que deveria cumprir a legislação parece
dar as costas para a lei e permitir a ilegalidade. A parcimônia do DNPM
responsável pela aplicação da legislação mineral em todo o país tende a
estimular a baderna, o crime, a impunidade, a insegurança e a degradação
ambiental.
Se por um lado os mais de 40 mil
garimpeiros sócios da Coomigasp são obrigados a cumprir todas as exigências
legais do DNPM ,e seguem corretamente as regras das Leis para que
um dia tenham em suas mãos o tão sonhado alvará de lavra, por
outro vêem gente intrusa invadir a suas áreas legalmente
requeridas para roubar o bem mineral. Esperamos que o DNPM cumpra
o seu verdadeiro papel de guardião da legislação mineral e determine que a
Policia Federal acabe com a farra das invasoes no garimpo de Serra
Pelada.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
CONTAGEM REGRESSIVA PARA A ENTREGA DO RELATÓRIO
DAS PESQUISAS
A partir de amanhã, dia 1 de agosto, os
dirigentes da Coomigasp e da Colossus começam a correr contra o tempo para
cumprir daqui a exatos 31 dias para a entrega do grande relatório das
pesquisas geológicas realizadas nos últimos dois anos e meio na
área dos 100 hectares da cooperativa. A data de 31 de
agosto para a entrega do material geológico ao Departamento
Nacional de Produção Mineral em Brasília foi fixada pela
parceria em janeiro passado logo após a eleição de
Gesse Simão de Melo no comando da Coomigasp.
Os dirigentes da cooperativa tem pressa na
entrega do relatório porque acreditam que assim possam obter o alvará
de lavra ainda na gestão do ministro Edison Lobão (foto)
que deverá deixar o Ministério de Minas e Energia em fevereiro do
próximo ano. A regra valerá para todos os ministros do governo Lula que
irão disputar as eleições em 2010. Lobão retornará ao Senado da
Republica. Em março de 2007 a Coomigasp recebeu do Departamento
nacional de Produção Mineral –DNPM – a autorga do Alvará de pesquisa nº
1.485, processo nº 850.425/1990 pelo prazo de três anos.
O alvará permitir que a cooperativa possa
realizar os trabalhos de pesquisa mineral e avaliar a viabilidade
técnico-econômica da jazida. Caso haja comprovação de existência de
jazida a Coomigasp submeterá ao DNPM o plano de aproveitamento
econômico e em seguida a licença ambiental com o que poderá
obter a concessão de lavra, em caráter definitivo, ou seja, autorização para
extrair o ouro, emitida pelo Ministério de Minas e Energia.
Desde a entrega do alvará de pesquisa até agora a
cooperativa viveu muitos entraves para que as pesquisas geológicas
transcorressem de forma segura e avançasse a contento dentro do prazo
estabelecido de três anos. Os resultados dessas pesquisas poderiam ser melhores.
Porem as nefastas ações criminosas praticadas por grupos minoritários os
trabalhos de sondagens geológicas ficaram paralisadas por mais de seis meses.
Um tempo perdido difícil de ser recuperado.
A decisão de entregar o resultado das pesquisas
no dia 31 de agosto cumpre um prazo de validade, porem fica aquém da
estimativa real de um deposito mineral fincado a 300 metros do subsolo
de Serra Pelada. É claro que as pesquisas vão continuar. Mas os garimpeiros
tem pressa e trabalham contra o relógio. É publico e notório que o
desejo do ministro garimpeiro Edison Lobão é o de entregar aos milhares de
garimpeiros de Serra Pelada o tão sonhado alvará de lavra antes que deixe o
Ministério no inicio do próximo ano.
Nunca um ministro com passagem pelo Ministério de
Minas e Energia nas ultimas duas décadas, tem tanta identificação com os
pequenos mineradores deste país, como Edison Lobão que tomou posse no dia
21 de janeiro de 20008 no comando do MME. Quando ainda era deputado
federal pegou o caminho de Serra Pelada para defender os mais de 80 mil
garimpeiros ameaçados de serem despejados do maior garimpo a céu aberto do
mundo.
Levou o presidente João Figueiredo ao sul do Pará
e fez um apelo ao mesmo que mantivesse o garimpo funcionando. Pelo ato foi
aplaudido de pé pela massa humana embrenhada de melechete. De lá para
cá, foram muitas as lutas de Lobão. Já como senador da Republica usou a
tribuna dezenas de vezes para defender os garimpeiros de Serra Pelada. Foi
uma voz firme e única ao falar à Nação sobre o massacre de mais de 80
garimpeiros sob a ponte do Rio Tocantins , em Marabá. A maioria era
maranhense.
- Não esqueci e nunca vou esquecer os meus irmãos
garimpeiros”, diz sempre quando reúne com os milhares deles. Fez festa e foi
carregado nos ombros do povo garimpeiros ao levar em mãos, o decreto
legislativo de sua autoria e sancionado por ele como presidente do Senado
Federal, que dava definitivamente aos garimpeiros 100 hectares da mina de
Serra Pelada. A partir de 2003, sob a sua orientação, organizamos a categoria
em torno da bandeira da união. Foi Lobão quem pavimentou o caminho dentro do
governo federal para a formação da Comissão Interministerial para tratar do
assunto de Serra Pelada. Graças esse gesto foi realizada a inclusão de
milhares de garimpeiros expulsos de forma criminosa pelos que controlavam a
cooperativa na época.
A luta do senador não ficou somente aí. No inicio
de 2007 cobrou do ex-ministro Silas Randeau a liberação do alvará de
pesquisas para os pequenos mineradores. Foi atendido. Agora como ministro de
Minas e Energia do Brasil , Edison Lobão quer outorgar o tão sonhado alvará
de lavra . Esse gesto é o inicio de uma nova era em Serra Pelada”. Com
a concessão, os garimpeiros darão o ponta-pé inicial da fase de
mecanização da atividade de produção mineral que visa melhorar a
qualidade de vida de todos. O ministro Lobão não abre mão de ajudar ainda
para que a categoria formada por mais de 1 milhão e 500 mil trabalhadores
tenham uma aposentadoria especial e a instituição de uma pensão
vitalícia aos irmãos garimpeiros remanescente de Serra Pelada. Daí a
corrida dos garimpeiros contra o tempo, porque quem tem fome tem pressa.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
SÓ PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA COOMISPE
O que está acontecendo com a Coomispe? Resposta:
absolutamente nada.
Desde o afastamento e queda do ex-presidente
Waldecy Marques que os novos dirigentes parecem estarem perdidos sem saber o
que fazer. A Coomispe tem uma Permissão de Lavra Garimpeira ( obtida
pelo ex- presidente junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral)
mas não sabe o que fazer daqui por diante. E Não adianta os atuais
dirigentes ficarem amuados ou de cara feia pelo fato da sociedade ou de algum
sócio cobrar mais empenho no que diz respeito ao futuro da Coomispe.
Derrubaram Waldecy Marques sob a acusação de ter aumentado o quadro de sócios
que em fevereiro era de exatos 4.015 membros. Os que
acusaram e tiraram o ex-presidente agora aumentaram esse mesmo quadro
para 4.415 sócios. Em apenas cinco meses de gestão foram vendidas 400
novas carteiras da cooperativa. O cidadão Paulo Matos, um dos
dirigentes da Coomispe, é o campeão da venda de carteiras na região de
São Luis. Transformou-se num autentico vendedor ambulante batendo de
porta em porta. Quem entra para a sociedade infelizmente está
completamente por fora da real situação da Coomispe. Termina comprando gato
por lebre. Não adianta os atuais diretores da Coomispe ficarem de
nhén,nhén comigo que sou sócio, e como tal, tenho todo o direito
estatutário de cobrar . Até hoje, depois da queda de Waldecy Marques, a
sociedade não é informada de absolutamente nada. Para aumentar o quadro
social se vende na maior cara dura à falsa noticia de que estão fazendo
contrato bilionário com australianos, ingleses, americanos e até mesmo com
gente de outro planeta como os marcianos. Pelo menos esse é o palavreado de
Paulo Matos. Podem até enganar com essa estória pra boi dormir um punhado de
idiotas e incautos de primeira viagem. Mas não enganam uma sociedade
que sabe e tem consciência de que do jeito que as coisas vão dessa
mata da Coomispe não sai nem coelho pelado que dirá algum ouro.
Ta na hora dos atuais dirigentes da Coomispe arregaçar as magas e mostrarem a
sociedade a que veio . Tenho dito.
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