quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CURIÓ ABRE ARQUIVO E REVELA QUE EXÉRCITO EXECUTOU 41 NO ARAGUIA


Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
CURIÓ ABRE ARQUIVO E REVELA QUE EXÉRCITO EXECUTOU 41 NO ARAGUIA 

Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Jornal  Estadão de São Paulo  o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia.
Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas. Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.
Uma série de documentos, muitos manuscritos do próprio punho de Curió, feitos durante e depois da guerrilha, contraria a versão militar de que os mortos estavam de armas na mão na hora em que tombaram. Muitos se entregaram nas casas de moradores da região ou foram rendidos em situações em que não ocorreram disparos. Os papéis esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PC do B - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975.
O arquivo deixa claro que as bases de  Marabá e Xambioá, no sul do Pará e norte do Estado do Tocantins, foram o centro da repressão militar. O guerrilheiro paulista Antônio Guilherme Ribas, o Zé Ferreira, teve um final trágico, descrito assim no arquivo de Curió: “Morto em 12/1973. Sua cabeça foi levada para Xambioá”. O piauiense Antonio de Pádua Costa morreu diante de um pelotão de fuzilamento em 5 de março de 1974, às margens da antiga PA-70.
O gaúcho Silon da Cunha Brum, o Cumprido, entrou nessa lista. “Capturado” em janeiro de 1974, morreu em seguida. Daniel Ribeiro Calado, o Doca, é outro da lista: “Em jul/74 furtou uma canoa próximo ao Caianos e atravessou o Rio Araguaia, sendo capturado no Estado de Goiás”. Só adolescentes que integravam a guerrilha foram poupados, como Jonas, codinome de Josias, de 17 anos, que ficou detido na base da Bacaba, no quilômetro 68 da Transamazônica.
Documento datilografado do Comando Militar da Amazônia, de 3 de outubro de 1975, assinado pelo capitão Sérgio Renk, destaca que Jonas ficou três meses na mata com a guerrilha, “sendo posteriormente preso pelo mateiro Constâncio e ‘poupado’ pela FORÇA FEDERAL devido à pouca idade”. Curió permitiu o acesso do jornal O Estado ao arquivo sem exigir uma avaliação prévia da síntese, das conclusões e análises dos documentos. Ele disse que essa foi uma promessa que fez para si próprio.
Passadas mais de três décadas, a história da terceira campanha ainda assusta as Forças Armadas: foi o momento em que os militares retomaram as estratégias de uma guerra de guerrilha, abandonadas havia mais de cem anos. “Até o meio da terceira campanha houve combates. Mas, a partir do meio da terceira campanha para frente, houve uma perseguição atrás de rastros. Seguíamos esse rastro duas, três semanas”, relata. “A terceira campanha é que teve o efeito que o regime desejava.” Essa política de extermínio fica um pouco mais clara com a abertura do arquivo de Curió. Pela primeira vez, a versão militar da terceira e decisiva campanha é apresentada sem retoques por um participante direto das ações no Araguaia.



Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
ESTÃO ACABANDO COM A COOMPRO
A Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros Proprietários de Catas de Serra Pelada, COOMPRO – nos últimos três anos vem sendo empurra para o fundo do buraco pela atual diretoria comanda de forma irresponsável por Otacílio Rodrigues da Rocha. Dos 5.826 associados menos de 48 pessoas ainda pagam hoje à cooperativa. Ninguém acredita no futuro da Coompro sob o comando de Otacílio.
No inicio desde ano, Otacílio que responde processo criminal por ter ajudado a invadir e quebrado a Coomigasp no ano passado utilizando o dinheiro da Coompro para isso, aumentou o quadro social da entidade com 200 sem-terras de Palmares II só para atender  a um pedido de maligno como forma de justificar as suas filiações como garimpeiros no sindicato.
Foi com os votos de 52 desses sem-terras transvertidos de garimpeiros ( e ainda assim foi traído pela maioria) que Raimundo Maligno foi eleito novamente presidente do sindicato, eleição convocada fora do tempo a qual será anulada pelo Tribunal de Justiça do Pará  já que a juíza de Curionópolis, Andréa  Brito, julgou a maracutaia maligna a coisa mais normal do mundo.
Mas enquanto maligno usa e abusa de Otacílio Rodrigues a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros Proprietários de Catas de Serra Pelada caminha para a sua completa liquidação. Otacílio não consegue nem mesmo avançar dentro da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado do Pará a onde o seu malfeito projeto encontra-se totalmente engavetado.
Dentro do 5º Distrito do Departamento Nacional d Produção Mineral as seqüências de revogação dos prazos para apresentação de documentos exigidos pela legislação mineral  já não tem mais como dar a COOMPRO. O chefe do DNPM, Every Aquino lembra que o problema está na ineficiência da direção da Coompro que não apresenta a documentação exigida em tempo hábil para que possa obter a sua PLG.
Até um simples alvará de funcionamento a cooperativa não consegue obter junto a Prefeitura de Curionópolis porque Otacílio não apresentou nenhuma alternativa para a instalação legal do escritório da Coompro. Sem alvará para funcionar a cooperativa pode a qualquer momento ter as suas portas lacradas pelo Poder Publico Municipal, já avisou o prefeito Chamozinho.
A Coompro vive de favor na sede da ABASP a quem deve uma fortuna porque nunca pagou o aluguel e muito menos energia elétrica que gasta. É de se interrogar para onde foi parar todo o dinheiro da contribuição pagas pelos  5826 sócios
A Diretoria Administrativa não tem resposta para essa pergunta ainda sendo ela exigida pelo Conselho Fiscal. No mês passado o membro do Conselho Fiscal, Francisco Alves Teixeira, cansado de pedir explicações sem tê-las terminou pedindo renuncia de forma irretratável e irrevogável. Em carta  ele acusou o Conselho de Administração composto por Otacílio Rocha, Almir Arantes, Zé Xerife e Geraldo Almeida  de coagir e impedir que o Conselho Fiscal exerça as sua atividade com independência e exigência da prestação de contas.
Francisco Teixeira saiu do Conselho Fiscal por não concordar com a falta de transparência e regularidade na apresentação dos balancetes financeiros da entidade, uma obrigação do ineficiente Otacílio Rodrigues e de todo o resto da diretoria da cooperativa do Rio Sereno.  A Compro não terá uma outra saída se os seus quase seis mil sócios não tomar as devidas providencias para mudar essa situação. Sétimos que a sociedade está querendo isso. Todos estão apenas esperando que alguém se habilite para encabeçar essa luta. Da Agasp Brasil esse alguém terá todo o apoio. É só pedir.

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
POLICIA PRENDE INVASORES DA MONTOEIRA
Cerca de 48 sem-terras foram presos pela Policia Militar do Estado do Pará e prestam depoimentos neste momento na Delegacia de Policia Civil de Curionópolis depois de  invadir a área do Chico Blefado e de lá articular uma movimentação para paralisar as sondas que fazem pesquisas geológicas na área da Coomigasp. A Ação da Policia ocorreu ontem a tarde depois que o presidente da Coomigasp, Gesse Simão, denunciou o fato e a tentativa de sabotagem as sondas. O capitão Miranda foi quem comandou a operação policial resultando na prisão dos invasores. Raimundo Maligno e Etevaldo Arantes que incentivaram os invasores mais uma vez deram no pé com a chegada da policia. A estratégia de Maligno e Etevaldo era iniciar um garimpinho com a ajuda dos sem-terras  na área da cooperativa e em seguida invadir as montoeiras e conseqüentemente paralisar as sondas. “Ele achava que a gente ia ficar de braços cruzados como das outras vezes”, informou Gesse Simão. Para o presidente da Coomigasp toda essa ação de Maligno não irá atrapalhar os objetivos da cooperativa de entregar no dia 31 de agosto os resultados das pesquisas ao Ministério de Minas e Energia.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AGASP agradece seu interesse!