quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A PRESSÃO QUE DEU CERTO


Publicado no dia 11 de março de 2010 às 0:00 por Toni Duarte.
A PRESSÃO QUE DEU CERTO 

Ontem, depois do grande ato de pressão feita  pelos garimpeiros sob o comando da Agasp Brasil dentro da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o que ficou n o ar que a saída mais  digna e honrosa  do deputado Pepe Vargas (PT-RS), relator do projeto de lei 5227 de interesse da categoria garimpeira do Brasil é  colocar o mais rápido possível na pauta de votação da Comissão que passou ser presidente e propugnar pela sua aprovação. Não há outra saída.
 A primeira reunião da CFT de ontem foi feita apenas para  que os parlamentares elegesse seus membros para a composição da mesa, porem o assunto em torno da aposentadoria dos garimpeiros terminou se transformando num grande debate entre os deputados presentes que defendem a aprovação da proposta e querem que isso seja feita o mais rápido possível.
É isso que dar a certeza ao povo garimpeiro do Brasil  que sairá vencedor dentro da Comissão de Finanças e Tributação. Ma próxima quarta-feira, dia 17, as 9 horas, a Agasp Brasil retornará com os seus 200 velhos e cansados garimpeiros  a entupi novamente o acanhado plenário 4 a onde funciona a Comissão de Pepe Vargas. Até que ele olhe para a cara da fatia do povo brasileiro mais sofrido deste pais e diga: “aprovado”.
PENSÃO VITALÍCIA EM  EXTREMO PERIGO
Enquanto a Agasp Brasil ao lado de 200 garimpeiros de Serra Pelada bravamente pressionava os deputados dentro da Comissão de Finanças e Tributação na manhã de ontem, pela aprovação do Projeto de Lei 5227 de 2009, um grupo de presidentes de cooperativas de Serra Pelada estavam pressionando a Secretaria de Geologia e Transformação Mineral  do Ministério de Minas e Energia , a pedir a Caixa Econômica que libere os mais de R$ 380 milhões da sobras do ouro e do paládio diretamente para essas cooperativas. Os dirigentes querem o dinheiro da Caixa para comprar equipamentos.
 Seria um crime se isso acontecer. Primeiro porque o dinheiro pertence a todos os garimpeiros sócios da Coomigasp. Segundo, porque o destino mais seguro e mais correto  para que todos tenham direito igual sobre esse recurso é utilizá-lo como um fundo para o pagamento da pensão vitalícia, assunto  que ora vem sendo debatido dentro da Câmara dos Deputados. São esses recursos disponíveis na Caixa que tornará  viável a aprovação do projeto 5227.
O próprio relatório feito pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) o que levou a aprovação  do PL dentro da Comissão de Seguridade Social e Família aponta os recursos depositados na Caixa como lastro financeiro que o governo poderia lançar mão para reforçar o pagamento da pensão vitalícia de até  três salários mínimos ao ex-garimpeiros de Serra Pelada.
Esse  foi o mesmo argumento usado pelo presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, para justificar a aprovação do projeto 5227 durante a audiência publica realizada dentro da Comissão de Finanças e Tributação no final do ano passado. Isso chegou a convencer o próprio deputado –relator Pepe Vargas  que inicialmente  estava disposto a enterrar o PL  por não ter conhecimento desses recursos devida pela Caixa aos garimpeiros. O seu maior dilema era saber de onde viria o dinheiro para o pagamento da pensão vitalícia.
Usar o dinheiro da Caixa em favor de um punhado de cooperativas  inoperantes de Serra Pelada é decretar de morte a pensão vitalícia. Resta saber se os milhares de garimpeiros de Serra Pelada  donos legítimos dessa grana irão aceitar essa tentativa de usurpação. A  Agasp Brasil a partir de hoje irá fazer uma enquete em que todos podem votar pelo sim ou pelo não. É só clicar ao lado. Se a maioria aceitar , restará a Agasp Brasil a lavar as mãos.   

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
GRUPO DE BRASILIA QUER INVESTIR NA MONTOEIRA
O presidente da Coomigasp, Gesse Simão, deverá ter um encontro com um grupo de investidores de Brasília que desejam conhecer de perto o relatório da montoeira concluído pela empresa Guaraí Engenharia e Comercio localizada em Goiânia. Os estudos de avaliação dos rejeitos baseados em mapeamentos geológicos revelam de forma detalhada, os diversos tipos de materiais concentrados na montoeira. O relatório apresenta uma descrição sucinta das atividades de pesquisas e os resultados obtidos através de analises químicas realizados em laboratório credenciado em Goiás. Só para lembrar a deposição dos rejeitos não houve a preocupação na época de separação do material provenientes dos níveis mineralizados daqueles derivado das encaixantes e dos estéreis. O estudo aponta ainda que os teores de ouro da montoeira sejam geralmente baixos e bastante variáveis , fato verificado durante a pesquisas Isto se deve também ao fato do minério não ter sido conduzido para este local e sim para próximo as margem da grota rica. O estudo observou também que o ouro extraído da cava era geralmente grosseiro e com as pepitas retiradas manualmente, sem a moagem da rocha mole. Essa rocha mole teve as partes mais pobres e sem ouro visível descartada, onde ainda são encontradas as pepitas menores que não foram vistas quando da separação pelos garimpeiros.  Junto com os outros minérios pesados, como a magnetita chamada pelos garimpeiros de esmeril. Tudo isso foi encontrado.No relatório assinado por Wilson Ribeiro Filho , conforme pesquisas do corpo de minério remanescente abaixo da cava, feita pela Vale, os , os platinóides ocorrem no minério a uma proporção de 2,8 partes de platina e 3,2 de paládio para cada 10 partes de ouro. Deste modo, um minério com teor médio de ouro de 10 gramas por toneladas , teria cerca de 6,0 gramas por tonelada de platinóides . Para uma melhor interpretação da linguagem técnica contida no relatório o presidente da Coomigasp , solicitou ajuda de outros geologos. O fato é que um grupo de investidores de Brasilia querem conhecer de perto o que diz o relatório da montoeira.

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
GOVERNO FEDERAL VAI CONSTRUIR 10 MIL CASAS EM SERRA PELADA
Numa entrevista exclusiva em nosso programa "Conexão Garimpeira" de hoje da Rádio Web Garimpeira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que serão construídas cerca de dez mil casas para o povo garimpeiro que mora em Serra Pelada. O ministro afirmou que a pedido seu, o presidente Lula autorizou as construções das novas residências que serão feitas com recursos do Ministério das Cidades. “ Já estamos em entendimento com as autoridades do município de Curionópolis para que seja feita a doação dos lotes para a construção das casas”, disse Lobão. Um outro ponto abordado em sua entrevista na Radio Garimpeira , foi quanto a alteração do texto do Estatuto do Garimpeiro para que seja contemplar a aposentadoria especial para os garimpeiros. Clic no botão acima a sua direita para ouvir o programa Conexão Garimpeira

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