Publicado no dia 11 de março de 2010 às 0:00 por
Toni Duarte.
A PRESSÃO QUE DEU CERTO
Ontem, depois do grande ato de
pressão feita pelos garimpeiros sob o comando da Agasp Brasil dentro da
Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o que ficou n o ar
que a saída mais digna e honrosa do deputado Pepe Vargas (PT-RS),
relator do projeto de lei 5227 de interesse da categoria garimpeira do Brasil
é colocar o mais rápido possível na pauta de votação da Comissão que
passou ser presidente e propugnar pela sua aprovação. Não há outra saída.
A primeira reunião da CFT de
ontem foi feita apenas para que os parlamentares elegesse seus membros
para a composição da mesa, porem o assunto em torno da aposentadoria dos
garimpeiros terminou se transformando num grande debate entre os deputados
presentes que defendem a aprovação da proposta e querem que isso seja feita o
mais rápido possível.
É isso que dar a certeza ao povo
garimpeiro do Brasil que sairá vencedor dentro da Comissão de Finanças
e Tributação. Ma próxima quarta-feira, dia 17, as 9 horas, a Agasp Brasil
retornará com os seus 200 velhos e cansados garimpeiros a entupi
novamente o acanhado plenário 4 a onde funciona a Comissão de Pepe Vargas.
Até que ele olhe para a cara da fatia do povo brasileiro mais sofrido deste
pais e diga: “aprovado”.
PENSÃO VITALÍCIA EM EXTREMO
PERIGO
Enquanto a Agasp Brasil ao lado de
200 garimpeiros de Serra Pelada bravamente pressionava os deputados dentro da
Comissão de Finanças e Tributação na manhã de ontem, pela aprovação do
Projeto de Lei 5227 de 2009, um grupo de presidentes de cooperativas de Serra
Pelada estavam pressionando a Secretaria de Geologia e Transformação Mineral
do Ministério de Minas e Energia , a pedir a Caixa Econômica que libere os
mais de R$ 380 milhões da sobras do ouro e do paládio diretamente para essas
cooperativas. Os dirigentes querem o dinheiro da Caixa para comprar
equipamentos.
Seria um crime se isso acontecer.
Primeiro porque o dinheiro pertence a todos os garimpeiros sócios da
Coomigasp. Segundo, porque o destino mais seguro e mais correto para
que todos tenham direito igual sobre esse recurso é utilizá-lo como um fundo
para o pagamento da pensão vitalícia, assunto que ora vem sendo
debatido dentro da Câmara dos Deputados. São esses recursos disponíveis na
Caixa que tornará viável a aprovação do projeto 5227.
O próprio relatório feito pela
deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) o que levou a aprovação do PL
dentro da Comissão de Seguridade Social e Família aponta os recursos
depositados na Caixa como lastro financeiro que o governo poderia lançar mão
para reforçar o pagamento da pensão vitalícia de até três salários
mínimos ao ex-garimpeiros de Serra Pelada.
Esse foi o mesmo argumento
usado pelo presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, para justificar a
aprovação do projeto 5227 durante a audiência publica realizada dentro da
Comissão de Finanças e Tributação no final do ano passado. Isso chegou a convencer
o próprio deputado –relator Pepe Vargas que inicialmente estava
disposto a enterrar o PL por não ter conhecimento desses recursos
devida pela Caixa aos garimpeiros. O seu maior dilema era saber de onde viria
o dinheiro para o pagamento da pensão vitalícia.
Usar o dinheiro da Caixa em favor de
um punhado de cooperativas inoperantes de Serra Pelada é decretar de
morte a pensão vitalícia. Resta saber se os milhares de garimpeiros de Serra
Pelada donos legítimos dessa grana irão aceitar essa tentativa de
usurpação. A Agasp Brasil a partir de hoje irá fazer uma enquete em que
todos podem votar pelo sim ou pelo não. É só clicar ao lado. Se a maioria
aceitar , restará a Agasp Brasil a lavar as mãos.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
GRUPO DE BRASILIA QUER INVESTIR NA MONTOEIRA
O
presidente da Coomigasp, Gesse Simão, deverá ter um encontro com um grupo de
investidores de Brasília que desejam conhecer de perto o relatório da
montoeira concluído pela empresa Guaraí Engenharia e Comercio localizada em
Goiânia. Os estudos de avaliação dos rejeitos baseados em mapeamentos
geológicos revelam de forma detalhada, os diversos tipos de materiais
concentrados na montoeira. O relatório apresenta uma descrição sucinta das
atividades de pesquisas e os resultados obtidos através de analises químicas
realizados em laboratório credenciado em Goiás. Só para lembrar a deposição
dos rejeitos não houve a preocupação na época de separação do material
provenientes dos níveis mineralizados daqueles derivado das encaixantes e dos
estéreis. O estudo aponta ainda que os teores de ouro da montoeira sejam
geralmente baixos e bastante variáveis , fato verificado durante a pesquisas
Isto se deve também ao fato do minério não ter sido conduzido para este local
e sim para próximo as margem da grota rica. O estudo observou também que o
ouro extraído da cava era geralmente grosseiro e com as pepitas retiradas
manualmente, sem a moagem da rocha mole. Essa rocha mole teve as partes mais
pobres e sem ouro visível descartada, onde ainda são encontradas as pepitas
menores que não foram vistas quando da separação pelos garimpeiros.
Junto com os outros minérios pesados, como a magnetita chamada pelos
garimpeiros de esmeril. Tudo isso foi encontrado.No relatório assinado por
Wilson Ribeiro Filho , conforme pesquisas do corpo de minério remanescente abaixo
da cava, feita pela Vale, os , os platinóides ocorrem no minério a uma
proporção de 2,8 partes de platina e 3,2 de paládio para cada 10 partes de
ouro. Deste modo, um minério com teor médio de ouro de 10 gramas por
toneladas , teria cerca de 6,0 gramas por tonelada de platinóides . Para uma
melhor interpretação da linguagem técnica contida no relatório o presidente
da Coomigasp , solicitou ajuda de outros geologos. O fato é que um grupo de
investidores de Brasilia querem conhecer de perto o que diz o relatório da
montoeira.
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Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por
Toni Duarte.
GOVERNO FEDERAL VAI CONSTRUIR 10 MIL CASAS EM
SERRA PELADA
Numa
entrevista exclusiva em nosso programa "Conexão Garimpeira" de
hoje da Rádio Web Garimpeira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
anunciou que serão construÃdas cerca de dez mil casas para o povo
garimpeiro que mora em Serra Pelada. O ministro afirmou que a pedido seu, o
presidente Lula autorizou as construções das novas residências que serão
feitas com recursos do Ministério das Cidades. “ Já estamos em
entendimento com as autoridades do municÃpio de Curionópolis para que seja
feita a doação dos lotes para a construção das casasâ€, disse Lobão. Um
outro ponto abordado em sua entrevista na Radio Garimpeira , foi quanto a
alteração do texto do Estatuto do Garimpeiro para que seja contemplar a
aposentadoria especial para os garimpeiros. Clic no botão acima a sua
direita para ouvir o programa Conexão Garimpeira
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