quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GARIMPEIROS SAEM SATISFESTOS DEPOIS DA REUNIÃO DE IMPERATRIZ


Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
GARIMPEIROS SAEM SATISFESTOS DEPOIS DA REUNIÃO DE IMPERATRIZ 

Mais de oito mil garimpeiros participaram da grande assembléia geral que elegeu Francisco Figueiredo como delegado da Coomigasp na região e José Vieira e Maria da Solidade como secretários. A mega reunião ocorreu ontem (domingo) no ginásio coberto da Maçonaria na Rua Alagoas centro da cidade de Imperatriz. Porem o ponto alto da reunião foram as informações repassada a massa garimpeira pelo presidente da Coomigasp , Gesse Simão, pelo presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, pelo vice-presidente da Colossus, Heleno Costa e pelo deputado Cleber Verde (PRB-MA). Gessé falou especificamente sobre a gestão implementada dentro da cooperativa , além de informar sobre as ações no sentido de tornar viável a prospecção do ouro da montoeira. Gesse anunciou que a Coomigasp avança de forma célere no sentido de entregar o relatório final das pesquisas ainda no final de agosto ao Ministério de Minas e Energia. O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte detalhou de como será feita a inclusão de 20 mil jovens trabalhadores, filhos e filhas de garimpeiros de Serra Pelada, no programa de qualificação profissional que será tocado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério de Minas e Energia através da Petrobrás. Os trabalhadores serão qualificados para trabalhares na construção da Refinaria Premio que Petrobrás que será instalada no Maranhão com inicio das obras previstas a partir de janeiro do próximo ano. O curso de capacitação terá duração de seis meses . Os trabalhadores qualificados receberão uma bolsa de R$ 300. Toni Duarte também anunciou a iniciativa do presidente Lula em autorizar a construção de dez mil casas para a formação de um novo bairro da comunidade garimpeira de Serra Pelada. A nova comunidade será construída no 16.O deputado Cleber Verde afirmou que vai lutar para que ainda este ano o Estatuto do Garimpeiro seja reformulado e reaprovado pelo Congresso Nacional contendo as emendas de sua autoria que trata da aposentadoria especial para os garimpeiros. A emenda do parlamentar maranhense destina três salários mínimos a titulo de pensão vitalícia para o garimpeiro que comprovar que trabalhou em Serra Pelada. Cleber disse que conta com a ajuda do senador Lobão Filho , do ministro Edison Lobão e do vice-presidente da Republica Jose Alencar.

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
GARIMPEIROS DE SÃO DOMINGOS SE MOBILIZAM PARA ASSEMBLÉIA
A COOMIGASP realizará dia 31 de maio de 2009 a partir das 09:00 horas da manhã Assembléia Geral no Município de São Domingos do Araguaia-Pará. Está sendo convocados todos os garimpeiros dos Municípios de: Palestina do Pará, Brejo Grande do Araguaia, São João do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e Piçarra, estará presentes alguns diretores da coomigasp e nosso Presidente Gessé Simão, na oportunidade estaremos inaugurando a sede provisória da DELEGACIA REGIONAL, agora com certeza a cooperativa mais perto dos garimpeiros, Adalto Gomes é o candidato a vaga de delegado desta regional, aguardamos a presença de todos garimpeiros dos municípios acima mencionados, muito obrigado Tony, pela a sua grandiosa força que dá a este povo garimpeiros trazendo as mais importantes noticias a classe garimpeira. Data: 31/05/2009Local: Câmara Municipal.Município de São Domingos do Araguaia

Publicado no dia 1 de janeiro de 1900 às 0:00 por Toni Duarte.
MANOEL BARRETTO ANUCIA O MAPEAMENTO GEOLOGICO DE SERRA PELADA
Ainda no mês de abril enviamos para o Diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Dr. Manoel Barretto, com algumas perguntas sobre o trabalho desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil na região de Serra Pelada. O amigo e experiente geólogo formado pela Universidade Federal da Bahia e especializado em Geologia Econômica pela Universidade Federal de Ouro Preto, Mestrando em Geologia Econômica na UFBA e com atuação nas Províncias Minerais de Ontário e Quebec, Canadá, com ênfase em depósitos auríferos de forma muita atenciosamente nos respondeu o que queríamos saber. Porém, antes nos pediu desculpas pela demora nas resposta, mas justificou. O nosso amigo Manoel Barretto sofreu uma cirurgia e se estabelece aos poucos. O povo garimpeiro do Brasil roga pelas suas melhoras. Vamos a entrevista:Pergunta : Em que fase se encontra os trabalhos de reconhecimento geológico de Serra Pelada, ora realizado pela CPRM?Resposta: Os trabalhos que a CPRM - Serviço Geológico do Brasil vem desenvolvendo nesta área através do Projeto Serra Pelada foram iniciados nos últimos meses de 2008. Nesta primeira fase do Projeto, foram levantadas todas as informações técnicas disponíveis sobre a área (geológicas, geofísicas, sondagem, analises químicas etc..), as quais foram analisadas e serviram de base para a construção de um banco de dados que dará sustentação aos futuros trabalhos que estão programados para serem realizados. Para o próximo mês de junho, está sendo previsto o início dos trabalhos de campo, quando será executado o mapeamento geológico com a coleta de dados na área. Esta fase deverá se prolongar até outubro/novembro de 2009 e o final do projeto está previsto para o mês de julho de 2010. Pergunta : De forma especifica o que esse trabalho vem trazer de beneficio à mina dos garimpeiros e a área dos rejeitos?Resposta: O objetivo principal deste projeto é o de disponibilizar para a sociedade uma síntese dos dados levantados, associados a uma interpretação metalogenética (quer dizer a forma como a jazida de ouro se formou) sobre este importante distrito mineral brasileiro, inclusive com seleção de áreas preditivas (onde pode ocorrer jazidas semelhantes no distrito). Estes dados permitirão estabelecer uma lavra mais sustentável dos recursos minerais conhecidos, além de abrir a expectativa sobre as novas áreas potenciais que o Projeto venha a descobrir, o que poderá ser traduzido como um incremento das reservas da província. Outros dados importantes que iremos disponibilizar são aqueles referentes ã avaliação ambiental da bacia do rio Sereno e do rejeito (montoeira) existente. Pergunta : O que é um mapeamento geológico. O mapeamento irá atingir os 3 mil hectares do Distrito Mineiro de Serra?Resposta : De uma maneira bem simplista o mapeamento geológico é um trabalho onde o geólogo levanta informações sobre as rochas e os minerais de uma determinada área. Neste trabalho o geólogo identifica e coleta amostras das rochas existentes e informações sobre a geometria dos corpos rochosos e das zonas mineralizadas. As rochas e seus solos são amostrados para sofrerem analise química, objetivando uma definição sobre sua origem e quando a quantidade de determinada substancia mineral é muito elevada ela pode indicar possíveis mineralizações.Aliado a estes trabalhos, são realizados também amostragem dos sedimentos que após analises química, poderão indicar zonas com anomalias de um determinado elemento, as quais serão selecionadas para posterior verificação.Este mapa geológico, juntamente com os mapas geoquímico e geofísico será integrado e permitirá a seleção de possíveis áreas com indicação de mineralizações. No Projeto Serra Pelada, o mapeamento geológico será desenvolvido na área compreendida entre o rio Itacaiunas e as cidades de Curionópolis e Parauapebas, correspondendo a aproximadamente 280.000 hectares ou seja a totalidade do Distrito de Serra Pelada e seus entorno, o que corresponde a uma área quase 100 vezes maior que os três mil hectares citados pelo senhor. Pergunta : O que isso irá trazer de benefícios para as outras cooperativas localizadas na área?Resposta: Como eu disse antes, os dados do Projeto serão disponibilizados para toda a sociedade. No caso específico das cooperativas, é importante deixar claro que todas elas devem se beneficiar igualmente com os produtos a serem divulgados pelo Projeto, na medida em que o modelo geológico e as interpretações metalogenéticas abrangerão toda a área, o que permitirá que estas informações sejam usadas por todos, na realização de novas interpretações e pesquisas. Isso possibilitará uma melhor programação na lavra. O Projeto disponibilizará mapas em várias escalas, desde a regional até a escala de entorno das PLGs, das cooperativas, facilitando assim a produção de mapas que podem atender a processos do DNPM.Pergunta: Sabemos que a quantidade de mercúrio na montoeira é bastante grande e torna-se um elemento bastante perigoso na contaminação de toda a bacia do Rio Sereno. Como essa situação será tratada pela CPRM?Resposta: Como falei anteriormente, realizaremos também dentro do Projeto Serra Pelada, uma avaliação sobre o mercúrio existente na bacia do rio Sereno e no rejeito dos garimpos.Estes trabalhos constarão da coleta de amostras dos sedimentos nas drenagens da bacia do rio Sereno e da amostragem, através de sondagem com malha de baixa densidade, dos diversos níveis do rejeito da montoeira. Estas amostras serão analisadas química, física e mineralogicamente objetivando a confecção de mapas com a dispersão dos contaminantes e estabelecer os níveis de contaminação aí existente. Pergunta : As cooperativas dos garimpeiros de todo o país, e em especial as sete cooperativas do Distrito Mineiro de Serra Pelada, tratam-se de entidades formadas por imposição da nova legislação que proibiu a atividade garimpeira como antes. O problema que os pobres garimpeiros cooperativados enfrentam todas as dificuldades do mundo, a iniciar pelo requerimento de área e os caros projetos que tem que oferecer ao DNPM. Quando conseguem as duras penas uma PLG caem na dificuldade de arrumar um financiamento para bancar toda a aquela fase de risco. Não está na hora do próprio governo através de seus órgãos como a CPRM ajudar os mais de 1,4 milhão de pequenos mineradores com esses projetos, já que a CPRM é uma empresa especializada em fazer projetos, mapeamentos, pesquisas e mineração?Resposta: A missão da CPRM – Serviço Geológico do Brasil é a de “gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico do país”.É em cima desta missão que estamos realizando o Programa Geologia do Brasil, onde nestes últimos seis anos temos realizado um esforço nunca visto neste país, em relação ao volume de dados gerados através de mapeamento geológico e aerogeofísico desenvolvido pelo governo. É dentro desta perspectiva que estamos desenvolvendo o Projeto Serra Pelada (e outros similares a ele), onde os dados por nós disponibilizados servirão de base para os interessados (no caso, as cooperativas) realizarem seus estudos e atenderem algumas exigências (as mais regionais) demandadas pelo DNPM.

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